OITO

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           { — DAVID HARRIS — }

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{ — DAVID HARRIS — }

— Como anda com a sua garota?

Meu sangue ferve.

— Ela não é a minha garota — respondo a Charlie, que estava sentado ao lado de Patrick, seu namorado e meu melhor amigo, totalmente irritante.

— Já fazem duas semanas que estão morando juntos, não aconteceu nada? — Patrick levanta uma sobrancelha.

— Me choca você pensar que não consigo guardar meu pau dentro das calças — respondo.

— O que me choca é você dizer isso — Patrick faz Charlie rir com a frase, continuo com a minha carranca.

— Veja, Zia é a criatura mais linda que eu já vi. — Charlie dá de ombros. — Não estou chocado por ela não querer nada com você.

Levanto uma sobrancelha.

— E quem disse que eu quero alguma coisa com ela? — isso soou muito infantil.

— Ninguém diss...

— Que se foda, vocês só sabem falar dessa garota? — interrompo Patrick, que percebe que eu estou mais irritado sem motivo, e tudo por causa dela.

Zia Ford precisou pegar o dia de ontem para me enlouquecer.

Ainda não sei se ela fez de propósito, ou apenas esqueceu de trancar a merda da porta do banheiro, não sei, não a conheço o suficiente para saber.

Mas algo dentro de mim grita que ela não faria uma coisa dessas de propósito, e se ela realmente quisesse me provocar, seria mil vezes pior.

Mas fora pela noite, quando cheguei do trabalho e pensei que ela estivesse dormindo como sempre está quando chego do meu dia cansativo.

Mas ontem aconteceu diferente, eu havia tirado apenas minha camisa, e me direcionei para o banheiro que somente eu estou usando porque ela tem um privado dentro do seu próprio quarto.

Não havia barulho de chuveiro ou de qualquer indicação que podia haver alguém dentro daquilo, então, abri a porta como uma pessoa normal, mas Zia, aquela maluca, estava saindo do box de costas ainda se enrolando na toalha.

Seu rosto virou com tanto medo, que me surpreendeu, mas o que me surpreendeu mesmo, foi ele se suavizar quando me reconheceu. Logo depois, ela gritou alto, me mandando dar o fora dali.

Tropecei para trás como um menino desajeitado, como se ver uma mulher nua fosse algo inédito e não frequente. Quando a porta se fechou, ela continuou reclamando de dentro enquanto eu levava os dedos para os olhos.

Tentando afastar a visão das suas costas e bunda nua, isso definitivamente não era o que eu precisava naquela noite.

Por isso, entrei no meu quarto, bati a porta, e abri meu computador para escrever.

Na Sua Porta Onde histórias criam vida. Descubra agora