DEZESSETE

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                 { — ZIA FORD — }

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{ — ZIA FORD — }

Preciso de um banho frio.

Ou um vibrador, tanto faz.

Mas, na verdade, eu preciso de uma arma de fogo para acabar com Harris de uma vez por todas.

Hoje é quarta feira, e Agnes está voltando em breve, e para a merda do meu desespero, David está cumprindo o que prometeu me provocando de todas as formas.

Eu estava trabalhando em casa quando ele apareceu no horário de almoço, ele nunca, nunca mesmo almoça em casa. E logo, eu entendo porquê.

— Desculpe — ele passa por mim no espaço estreito entre o balcão e a geladeira, quase que de propósito, seu pau passa de leve na minha bunda e fora suficiente para eu suspirar.

— O que você está fazendo aqui?

— Vim almoçar.

— Não, você está aqui para me infernizar!

— Essa é a sobremesa — ele sorri, ajustando a gravata no pescoço.

— Já falei que não vou beijar você de novo, o que aconteceu ontem, foi um delírio.

— Humm... — ele põe as mãos na frente do corpo com uma postura irônica. — Esse tipo de delírio pareceu te agradar muito.

Mostro meu dedo do meio, porque não acho que me sairia bem negando isso a ele.

Volto a cortar o sanduíche de frango e na mesma hora meu celular começa a tocar. David e eu lemos o nome da minha chefe na tela e ele rapidamente se aproxima de mim querendo ouvir, o empurro com a mão na sua testa, mas ele volta.

— Oi, Agnes — atendo.

— Hey, estou voltando, a viagem de carro dura no máximo 3 horas, podemos nos encontrar à tarde e decidir umas fotos do gostosão do David.

— Pensei que já tinha escolhido — merda, olhar para David maravilhoso em fotos não estava no meu plano de dia perfeito.

— Faltam algumas, mas me conta, o que você falou de mim?

Mordo o lábio.

— Eu contei que você é muito bonita, que tem coisas em comum com ele — viro o rosto para David que está me encarando com tédio, desvio quando ele some atrás de mim. — Essas coisas.

— Só isso? Contou que eu fiz balé por sete anos? Sou muito flexível.

— Claro que... sim — minha voz falha quando as mãos grandes pousaram na minha cintura, e logo, ele estava colando o corpo no meu. — Humm... eu disse isso.

— O que ele respondeu?

— Que... pode ser interessante... humm — me controlo para não ofegar  quando ele beija o início da minha nuca levando arrepios para o bico dos meus seios, eu estava sem sutiã em casa, não esperava que ele aparecesse.

Na Sua Porta Onde histórias criam vida. Descubra agora