Capítulo 8 - MUDANÇAS DE PLANOS

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PA- olá Jade

J- (levantando) oi, tudo bem?

Ela guarda a revista que segurava e se dirige a ele

PA- pensei que não viria

J- eu falei que viria, não falei? Aqui estou. Sou uma mulher de palavra

PA- Dona Márcia, vou até minha sala conversar com a Jade. Não passe ligações agora

DM- ok senhor

PA- por favor ( estende a mão, apontando a direção da sala e Jade passa em sua frente)

Ele a abre a porta, ela entra, sendo seguida por ele

PA- sente-se por favor

J- obrigada

PA- (sentando) achei que mão fosse serio o convite. Na verdade a intimação. Nem me deixou responder

J- sei que inventaria uma desculpa qualquer, então preferi não arriscar.

PA- se negasse o convite seria por motivo de trabalho mesmo. Não teria outro motivo

J- não duvido

PA- faz tanta questão de que a resposta da nossa proposta seja dada em um almoço comigo

J- faço. Não costumo fechar contratos ás cegas. Sem conhecer um pouco da empresa contratante e o que eu sei sobre a sua empresa é tudo muito raso. Preciso confiar para dar um passo diferente.

PA- está certa. Então é algo que já faz parte?

J- não entendi

PA- sai para almoçar com os contratantes sempre

J- não... normalmente fecho com as equipes responsáveis, mas confesso que te achei interessante e gostaria de conhecer um pouco mais, antes de me vincular a sua empresa, claro.

PA- não costumo sair para almoçar, sempre acabo comendo alguma coisa por aqui mesmo. Siba que você está realizando quase um milagre

J- fico feliz em estar proporcionando a você este momento. O trabalho dignifica, nos dá os melhores frutos, mas não podemos viver apenas de trabalho. Precisamos de lazer, de uma vida própria.

PA- digamos que eu tenha deixado isso para um segundo plano. Mas já que estamos aqui, vamos lá. Onde quer ir?

J- não tenho preferências. Acho que você conhece melhor essa região e os restaurantes que tem por perto. Pode escolher

PA- claro. Vamos

Eles saem da sala para irem almoçar

PA- Dona Marcia, estou saindo para almoçar coma Jade. Não pretendo demorar

DM- não se preocupe senhor, não tem mais reuniões por hoje

PA- qualquer coisa me ligue

DM- ok

J- tchauzinho Dona Marcia

DM- tchau senhorita

Dona Marcia observava aquela cena incrédula. Desde que Paulo André assumiu a empresa ela nunca tinha o visto sair com alguém para almoçar. Ainda mais uma moça tão linda e detalhe, ele tinha um sorriso estampado no rosto.

DM- que Deus abençoe, esse menino precisa viver. ( pensou alto)

Paulo André abre a porta do carro para Jade, que se acomoda no banco do passageiro

J- obrigada

PA- imagina. Aqui próximo tem um excelente restaurante

J- vamos lá. Vou confiar no seu gosto

O QUE EU SERIA SEM VOCÊ? (JADRÉ)Onde histórias criam vida. Descubra agora