PA- olá Jade
J- (levantando) oi, tudo bem?
Ela guarda a revista que segurava e se dirige a ele
PA- pensei que não viria
J- eu falei que viria, não falei? Aqui estou. Sou uma mulher de palavra
PA- Dona Márcia, vou até minha sala conversar com a Jade. Não passe ligações agora
DM- ok senhor
PA- por favor ( estende a mão, apontando a direção da sala e Jade passa em sua frente)
Ele a abre a porta, ela entra, sendo seguida por ele
PA- sente-se por favor
J- obrigada
PA- (sentando) achei que mão fosse serio o convite. Na verdade a intimação. Nem me deixou responder
J- sei que inventaria uma desculpa qualquer, então preferi não arriscar.
PA- se negasse o convite seria por motivo de trabalho mesmo. Não teria outro motivo
J- não duvido
PA- faz tanta questão de que a resposta da nossa proposta seja dada em um almoço comigo
J- faço. Não costumo fechar contratos ás cegas. Sem conhecer um pouco da empresa contratante e o que eu sei sobre a sua empresa é tudo muito raso. Preciso confiar para dar um passo diferente.
PA- está certa. Então é algo que já faz parte?
J- não entendi
PA- sai para almoçar com os contratantes sempre
J- não... normalmente fecho com as equipes responsáveis, mas confesso que te achei interessante e gostaria de conhecer um pouco mais, antes de me vincular a sua empresa, claro.
PA- não costumo sair para almoçar, sempre acabo comendo alguma coisa por aqui mesmo. Siba que você está realizando quase um milagre
J- fico feliz em estar proporcionando a você este momento. O trabalho dignifica, nos dá os melhores frutos, mas não podemos viver apenas de trabalho. Precisamos de lazer, de uma vida própria.
PA- digamos que eu tenha deixado isso para um segundo plano. Mas já que estamos aqui, vamos lá. Onde quer ir?
J- não tenho preferências. Acho que você conhece melhor essa região e os restaurantes que tem por perto. Pode escolher
PA- claro. Vamos
Eles saem da sala para irem almoçar
PA- Dona Marcia, estou saindo para almoçar coma Jade. Não pretendo demorar
DM- não se preocupe senhor, não tem mais reuniões por hoje
PA- qualquer coisa me ligue
DM- ok
J- tchauzinho Dona Marcia
DM- tchau senhorita
Dona Marcia observava aquela cena incrédula. Desde que Paulo André assumiu a empresa ela nunca tinha o visto sair com alguém para almoçar. Ainda mais uma moça tão linda e detalhe, ele tinha um sorriso estampado no rosto.
DM- que Deus abençoe, esse menino precisa viver. ( pensou alto)
Paulo André abre a porta do carro para Jade, que se acomoda no banco do passageiro
J- obrigada
PA- imagina. Aqui próximo tem um excelente restaurante
J- vamos lá. Vou confiar no seu gosto
VOCÊ ESTÁ LENDO
O QUE EU SERIA SEM VOCÊ? (JADRÉ)
Fiksi PenggemarAqui viveremos uma historia completamente Irreal, mas que tem tudo para ser um fato além da ficção. Faremos uso da nossa imaginação para dar ¨vida¨aos personagens e suas aventuras.