Capítulo 10.

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Annelise respirou fundo ficando de pé. Shanks a passos lentos entrou no quarto e fechou a porta. Ambos estavam nervosos e afirmavam não saber o porquê. O que todo caso era mentira em comparação as batidas desesperadas no coração de cada, o Ruivo se sentia um adolescente e acharia a situação tão idiota que não iria conseguir se olhar no espelho por um bom tempo, mas ali não era qualquer mulher. Era Annelise.

Nunca uma mulher havia tirado a paz dele, não até a moça de cabelos castanhos escuro chegar. Fazia apenas semanas, tão pouco tempo para ele notar que estava apaixonado por ela.

— Eu comuniquei o Olhos de Gavião. — Shanks quebrou o silêncio. — Achei que seria melhor vocês se encontrarem.

— Por quê? — Perguntou a mais nova.

— Não sei o que vai querer para você, Anne. Eu quero que fique comigo, mas não sei o que você quer e para que fique totalmente sem rumo acho que Mihawk pode te ajudar. — Respirou fundo o ruivo, aquele maldito ar que de alguma forma ou outra ele prendia.

— Não tenho mais cinco anos, você sabe. — Novamente Anne se sentou encarando o acolchoado vermelho vinho. — Não posso depender dele para sempre.

— Ter uma pessoa com uma lanterna apontando o fim do túnel nem sempre significa depender dos outros. Ele só quer ajudar e eu também. — Shanks acabou por se sentar na cama também.

— Você realmente me quer, Shanks? Você parece estar disposto a me ajudar a sair daqui, não vejo suas intenções para me fazer ficar, a não ser este desejo que não sei se é verdadeiro ou não. — Ela respirou fundo. — Você ainda me quer? Mostre para mim, Shanks, mostre que ainda me quer com você. Se for para ter alguém segurando uma lanterna para mim eu quero que seja você.

Shanks se aproximou mais, desta vez os joelhos se encostaram e o coração do ruivo palpitava tanto que poderia sair do seu peito a qual momento. Ele delicadamente levou aquelas mãos com calos e machucados para o rosto da belíssima mulher a sua frente, ele depositou movendo seus dedos calmamente pela bochecha macia dela.

Annelise tombou a cabeça para o lado deitando seu rosto na mão do ruivo que sentia a pele da mulher que amava em sua palma, ela fechou os olhos aproveitando cada momento, era apenas a mão dele e Annelise o queria por completo, queria abraçá-lo e nunca mais soltá-lo e desejava que ele fizesse o mesmo.

— Eu te quero tanto, Shanks. — Ela declarou em tom baixo.

— E eu te amo, te desejo e te quero. Quero cuidar de você. — Ele declarou em um tom claro para que os olhos dela brilhassem. — Mas no momento, eu desejo seus lábios para mim, Anne. Desejo tocá-los novamente, senti-los com os meus.

A mulher não esperou nada, nem um sinal ou um segundo sequer, ela segurou na mão do ruivo e moveu seu corpo para frente selando seus lábios no de Shanks que recebeu o beijo de uma forma pouco surpresa e apaixonante, o homem tirou sua mão da de Anne e moveu-a em sua cintura, puxando o corpo da mais nova para se aproximar mais do seu.

Annelise arfou quando sentiu-se pressionada sobre o corpo do mais velho, Shanks sentia que iria explodir caso não a tivesse em seus braços ali e agora.

Remexeu-se timidamente ela sobre o colo dele, apesar que seus sentidos estarem lhe traindo, ela queria muito mais e rebolou um pouco mais em cima do membro do ruivo que gemeu entre o beijo. A tão maldita falta de ar veio e Shanks não parou, os lábios dele começaram a agilizar no pescoço da mesma que sentia seu corpo arrepiar com cada toque.

A camiseta de Shanks ficava mais aberta do que fechada e Annelise deslizou suas unhas por aquele abdômen totalmente definido, ela sentiu cada parte daquele peitoral dele, e brevemente ela pensou o quanto ele e vinho eram iguais: quanto mais velho, melhor fica.

Shanks e a Dama da Noite Onde histórias criam vida. Descubra agora