Prólogo

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Ayla on:

Oi, eu sou a Ayla.

Sou filha adotiva de Hollow e Azriel.

Você provavelmente deve saber a minha história, porém eu gostaria de resumir e contar o que aconteceu depois da guerra.

Hollow me salvou quando eu tinha 10 anos, desde então ela tem cuidado muito bem de mim, me ajudando com meus poderes e dons, assim como minhas habilidades.

20 anos se passaram após a guerra com Darkside.

Todos estavam em paz, sem nenhuma ameaça aparente.

Desde a guerra com Darkside, aconteceram muitas coisas.

Deixa eu atualizar você.

Damon e Elain tiveram um bebê dois anos após a guerra.

A fêmea engravidou após alguns meses tentando, eles dois obviamente ficaram muito felizes, o nome da menina é Kate.

Eu também fiquei feliz, já que teria mais amigos para brincar comigo.

Tia Nestha e tio Cassian também decidiram ter um bebê, foi assim que o pequeno Alev nasceu.

Meu pai, Azriel, me ajudou nas aulas de vôo, durante cinco anos nós treinamos muito para que eu conseguisse voar perfeitamente, minha mãe iniciou meu treinamento quando eu tinha 11 anos.

Quando completei 15 anos, fui para o acampamento illyriano, minha mãe estava lá comigo quase todos os dias, me treinando ou supervisionado meu treino.

Depois de muitas ameaças direcionada aos illyrianos, que todos sabiam seres reais, ela me deixou no acampamento por alguns dias, para ver como eu me saia, tenho que agradecer a ela, já que os illyrianos não mexeram comigo, sabia que eles me odiavam, mas não o suficiente para tentar algo.

O medo que sentiam da minha mãe e do meu pai era maior que qualquer coisa.

Eu iniciei meu treinamento com os machos illyrianos da minha idade, o fato deles me odiarem fazia com que tentassem a todo custo me derrotar.

Mas, graças a minha mãe eu já era muito bem treinada e mesmo sendo mais baixa e magra, conseguia derruba-los com facilidade.

Eu sempre estava em primeiro em minha turma, isso irritava muito meus colegas e instrutor, que por sinal era um dos machos mais próximos a Devlon.

Eu tinha 17 anos quando meu ciclo veio, fiquei feliz por um lado, estava me tornando uma mulher, mas a dor era insuportável e durava três dias.

No primeiro dia, perdia sangue, eu tinha medo de morrer por falta de sangue no corpo, mas não foi o que aconteceu.

No segundo dia, a dor dilacerante chegava e eu me contorcia na cama com dor.

O terceiro dia era mais para recuperarmos as forças, já que corria o risco de desmaiar caso tentasse ficar de pé após perder tanto sangue.

Minha mãe e meu pai haviam ficado comigo durante esses dias, me ajudando.

O que me deixou bem mais tranquila.

Eu treinei duro, dando o meu melhor, sempre sendo a primeira, sempre sendo a melhor.

Era mais uma necessidade de retribuir tudo que eles tinham feito por mim.
Eu sempre conseguia e atraia olhares de raiva por onde passava, mas sempre com a cabeça erguida e a expressão de tédio.

Sabia que eles me odiavam, não só por ser uma fêmea que treina, mas por ser uma fêmea que ainda tem asas, assim como muitas outras agora.

Isso mesmo.

Corte de Culpa e Indecisões (2)Onde histórias criam vida. Descubra agora