Capítulo 29 Nascido para Amar

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O Sr. Pathapee não ousava esperar mais do que isso.

Até hoje, ele nunca esperava receber tantas coisas boas, fez uma viagem sozinho com Kuhn Tul, ficou em um belo quarto que Kuhn Tul preparou, comeu com Kuhn Tul, que cuidou dele, e depois faziam longas caminhadas nas areias da praia sem levar em conta sua identidade ou status no mundo real; e ainda por cima, Kuhn Tul o levou ao bar do hotel para tomar uma bebida.

Esta viagem é o melhor presente de aniversário de toda a sua vida.

Mas, na realidade, todas essas coisas não eram a única coisa que o mestre havia planejado para ele.

No meio do silêncio da noite, o som dos beijos de duas pessoas criam uma melodia romântica, o céu escuro e o mar fora da sala são as únicas testemunhas das ações das duas figuras. Na cama confortável, o corpo alto de Gornhin está reclinado enquanto é pressionado pelo outro mestiço corpulento que não para de beijá-lo, evitando deixar espaço entre os lábios.

Eles se abraçam e unem seus corpos como se nenhum dos dois quisesse se separar. O jovem mestre estava cumprindo a promessa que lhe fizera anteriormente: beijá-lo até que estivesse completamente satisfeito e feliz.

Beijos não são dominantes. Não são violentos nem cheiram a sangue, são beijos tão quentes e doces que fazem seu coração tropeçar. Sendo beijado de tal maneira, Hin não quer que isso pare.

– Kuhn Tul...

Neste momento, a pele levemente bronzeada do rosto de Gornhin mostra lábios inchados vermelhocarmesim, bem como um olhar suplicante. Seus olhos mostram uma clara formação de lágrimas geradas pelo doce sabor dos beijos que foram fornecidos por muito tempo. Com uma voz rouca, ele sussurrou exigente o nome da pessoa acima dele em um tom tão terno e doce, Tul pressionou os lábios em sua boca novamente.

– Hum...

Ambos os homens gemeram de satisfação com a sensação do sabor que os beijos davam aos seus sentidos. A ponta de sua língua lambeu o lóbulo de sua orelha e então traçou seu caminho de volta para seus lábios antes de entrar profundamente na cavidade suculenta onde tocou harmoniosamente um com o outro até que eles criaram sons úmidos e eróticos que ressoaram em seus ouvidos.

Foi nesse ponto que Tul lentamente tirou a camisa de Hin por um momento e então decidiu que era melhor puxá-la pela cabeça de Hin. Em seguida, foi a vez das calças, que foram deslizadas até passarem pela ponta dos pés. Pouco tempo depois, ele já esperava o corpo nu de um homem forte, que não mostrava a aparência de ser nada frágil, essa era a imagem que Hin apareceu diante de seus olhos.

Tul afastou-se um pouco para olhar o corpo da pessoa que o acompanhava desde a infância e estivera com ele pela primeira vez na adolescência.

– Kuhn Tul, não olhe para mim. Eu não valho a pena olhar. - Gornhin murmurou enquanto tentava rolar suavemente para o lado, mas foi pego por Tul que o agarrou pelo ombro e o rolou de costas, seus lábios curvados em um sorriso fofo.

– Vou julgar por mim mesmo se vale a pena olhar ou não.

As palmas não tão ásperas foram colocadas no centro de seu peito e depois esfregadas sobre a pele que não é tão branca e lisa como a de Naphawadee ou de muitas outras mulheres, mas bastante forte, marcada com músculos, embora não tão marcadas como as nossas, mas como as de um trabalhador, ainda assim, a textura de sua pele é agradável ao toque dele e então desliza um pouco mais para baixo no centro de seu abdômen, traçando suavemente o caminho dos pelos escuros fazendo-o gemer. E esse toque suave é suficiente para que algo acorde completamente

Breath - Mestre TulOnde histórias criam vida. Descubra agora