Breath - Mestre Tul

Capítulo 19 Movendo Coração

Mesmo dormindo e imerso no mundo dos sonhos, o homem que é como um recipiente emocional não pode escapar da dor causada pela ferida em sua têmpora. Neste momento a dor em sua cabeça é tão terrível que se espalha por todos os nervos do rosto, fazendo com que a imagem de uma memória que aconteceu há muito tempo atrás, e embora a memória não fosse mais tão clara agora, mas... Você ainda pode sentir...

A memória da dor que ele estava recebendo.

Da pessoa que aliviou sua dor em seu corpo pela primeira vez aos quinze anos... Sem piedade. Ele foi implacável, apenas desabafando todo o seu ressentimento em seu corpo.

Ele implorou de novo e de novo, mas ele não parou. Até que ele mesmo se surpreendeu por aguentar até o fim. Por quê? O menino de 15 anos, que ainda não havia suportado o primeiro passo, pacientemente o apoiou novamente. Em meio à dor que o trouxe à mente inconscientemente e lembrando daqueles momentos, a maior lembrança nos olhos de Hin é de... Lágrimas derramadas.

Lágrimas que fluem e escorrem pelos lindos olhos claros, lágrimas que escorrem por suas bochechas enquanto seu grito de dor de Tul, cobre seu próprio grito de misericórdia.

– Ninguém me ama Rock. Ninguém... Não há ninguém que me ame... Por que ninguém me ama? Por que não posso amar? Por que ninguém pode me amar? Por que alguém iria querer deixe-me?

Porque é assim? Mesmo quando as lembranças parecem distantes, mas o tom doloroso daquele dia ainda estava muito presente em seu coração.

Quem? O homem que finge felicidade mesmo na frente de sua família. Mas há apenas uma pessoa fraca sofrendo. O que mais é? Um homem insidioso que prejudica pessoas que não têm como se defender... Mas é alguém que simplesmente precisa ser amado.

Kuhn Tul sempre pediu amor, mas ninguém deu a ele. Ninguém, nem uma vez ele recebeu carinho.

Seu pai... o ignora. A mãe dele... o abandonou. A avó dele... Ela o odiava. A madrasta... Basta olhar para os benefícios dela.

A razão pela qual Gornhin ainda está aqui é porque conhece esse homem melhor do que ninguém, vendo coisas que ninguém viu.

Todas essas memórias lotadas fazem a cabeça do paciente doer loucamente. Ele quer gritar, mas só consegue conter a dor, como seu mestre que nunca gritou com ninguém, mesmo que o coração frio daquele homem tenha sido totalmente despedaçado.

Hin acorda.

Uma pessoa está balançando suavemente o ombro, mas o suficiente para que o movimento traga lágrimas aos olhos.

– Kuhn Tun.

A pessoa que ainda está sentada em sua cama. Seus lindos olhos brilham como ouro olhando para ele imediatamente. Falando com ele com palavras que são gentis e que até refletem seus sentimentos.

– A ferida dói muito?

Uma pergunta que ele não sabe responder, já que seus olhos ainda estão cheios de lágrimas, mas ele responde com sinceridade.

– Dói, mas eu aguento.

– Então levante-se para poder comer e tomar seu remédio." Eu vi analgésicos na bolsa.

Tul acenou com a cabeça para a bolsa de remédios ao lado da pequena mesa de cabeceira, ao que a pessoa ferida se virou para descobrir que não era apenas a bolsa de remédios, mas também uma bandeja de comida que ele provavelmente trouxe da cozinha.

– Kuhn Tul não precisa se preocupar...

– O que você está dizendo?

Hin imediatamente calou a boca olhando para o par de olhos afiados suavizando o tom forte na voz e indicando que ele não quer mais ouvi-lo debater.