Três meses após o término do seu relacionamento, Jennie finalmente sai do apartamento do ex-namorado. Agora ela precisa para ontem de um lugar barato para morar. Contrariando as amigas, ela topa um acordo bastante inusitado.
Lisa está enrolada com q...
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Não posso deixar de rir. Isso é típico do BamBam. Ele está tentando jogar charme e ganhar a afeição da minha colega de apartamento até da prisão.
Kay se apoia no meu ombro, lendo o bilhete.
Kay: Estou vendo que o BamBam continua o mesmo.
Fico tensa. Ela sente e fica tensa também, mas não nega o que disse nem pede desculpas.
Eu: Ele está tentando deixar as coisas mais leves. Fazer as pessoas rirem. É o jeito dele.
Kay: Bom, e a Jennie está disponível?
Eu: Ela é uma pessoa, não uma sala, Kay.
Kay: Você é tão cheia de princípios, Lisa! É uma expressão, "disponível". Você sabe que não estou tentando empurrar a coitada para o BamBam.
Há algo de errado com essa frase, mas estou cansada demais para saber o quê.
Eu: Ela está solteira, mas ainda apaixonada pelo ex.
Kay, interessada: É mesmo?
Não consigo entender por que ela se importa agora - sempre que menciono Jennie, ela me ignora ou fica irritada. Na verdade, esta é a primeira vez que viemos ao meu apartamento nos últimos meses.
Kay tinha a manhã de folga, então veio me ver na hora do "cantar", antes de eu dormir. Ficou irritada com os bilhetes pendurados em todos os cantos, por algum motivo.
Eu: O ex parece normal. Muito pior do que o pedreiro que virou...
Kay revira os olhos.
Kay: Pode parar de falar da droga do livro do pedreiro?
Ela não me julgaria tanto se tivesse lido.
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Algumas semanas depois e temos aquele típico dia ensolarado que só costuma acontecer no exterior. A Inglaterra não está acostumada com tanto calor, especialmente quando chega de forma tão repentina. Ainda é junho, o verão não chegou. Os passageiros dos trens correm pelas esquinas, a cabeça baixa, como se chovesse, camisas azul-claras manchadas de suor. Adolescentes tiram as camisetas até haver braços e troncos brancos e cotovelos ossudos em todos os cantos. Mal posso me mexer sem ser confrontada por uma pele queimada de sol e/ou calor corporal incômodo vindo de um homem de terno.
Estou voltando da visita à sala de pesquisa do Museu Imperial da Guerra, depois de seguir a última pista na minha busca por Johnny White. Na mochila, tenho uma lista com oito nomes. Encontrei os endereços deles depois de vasculhar sem parar o registro, entrar em contato com parentes e procurar na internet, então nada é garantido, mas são um começo - ou, melhor, oito começos. No fim das contas, o sr. Prior me deu muitas informações para embasar a pesquisa. Basta fazer o homem falar para que se lembre de muito mais do que diz lembrar.