Capítulo 32

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Jeon Jung-kook (JK/Jungkook/Kookie)

Olhar para o painel e ver só borrões me deixa muito ansioso. Eu não entendo nada do que está aparecendo no painel, eu só quero ver meu filho e escutar seu coração.

Quando a medica disse que a Eun-ji (S/N) está gravida, eu simplesmente paralisei, meu Windows reiniciou não sei quantas vezes pra conseguir processar a informação e quando eu processei, eu fiquei muito feliz, mas muito feliz mesmo com a noticia. É meu sonho ser pai e ainda mais com a Eun-ji (S/N). Assim que eu a pedi em namoro, eu já estava pensando em como seria o pedido de casamento, pois eu quero casar com ela, montar uma família e principalmente viver o resto da minha vida com ela.

No começo eu fiquei com muito receio do que a Eun-ji (S/N) iria fazer depois de descobrir a gravidez, mas eu respeitaria qualquer decisão que fosse, já que quem está gerando é ela e não eu. Mas antes eu deixei claro oque eu penso, deixei claro que eu quero o bebe, que meu sonho é esse e que vou ficar com ela, que irei proteger ela e o bebe.

Nem que isso custe minha carreira.

- Aqui está o feto. – A obstetra diz movendo o aparelho e podemos ver perfeitamente uma bola cinza. – Pelo tamanho e o formato dele, a senhora está de seis semanas, totalizando dois meses.

- Tudo isso?! – Eun-ji (S/N) diz surpresa e eu coloco a mão na boca, chocado.

Fazendo as minhas contas, eu a engravidei quando eu a convidei pra jantar em casa e transamos.

Eu a engravidei quando eu estava preso e algemado.

Meu Deus que sem-vergonhice.

- Dá pra escutar o coração, vocês querem? – A obstetra pergunta sorrindo e olhando para nós dois.

- Queremos! – Respondo na frente, todo eufórico.

A obstetra ri da minha euforia e começa a apertar um monte de botão. Não demorou pra um barulho forte ecoar pelo quarto, meus olhos se encheram de agua e foi como se meu coração entrasse em sincronia com a batida do seu coração.

É alto e forte, forte demais.

- O coração do nosso filho. – Escuto a Eun-ji (S/N) dizer em lagrimas e não me aguentei, cai de joelhos no chão e coloquei a minha testa na mão dela, que eu segurava.

- Obrigado, muito obrigado. – A agradeço, beijando sua mão varias vezes.

Me coloco de pé novamente e inclino meu corpo pra baixo, beijo sua testa e depois sua boca.

- Grave, por favor. – Peço para a obstetra e ela balança a cabeça sorrindo.

- Pode deixar! – Ela diz sorrindo.

...

- O principal é a senhora se manter saudável. – A obstetra diz e eu vou anotando no bloco de notas do meu celular. – Não faça muitos esforços e não passe por estresse, pois a gravidez ainda é de risco.

- Como assim de risco? – Pergunto confuso.

- Nos primeiros meses, a chance dela ter um aborto espontâneo é muito alta, pois é o período que ocorre a implantação do saco gestacional na parede do útero. – A obstetra explica para mim. – Então se ela passar por muito estresse, pode aumentar o risco de aborto.

- OK. – Digo pegando meu celular e anoto não estressar e não deixar estressar a Eun-ji (S/N).

- De resto acredito que já sabem. Sem fumar e bebidas alcoólicas, nada de comida muito pesada pra não fazer mal a você e o bebe. – A obstetra diz olhando para a Eun-ji (S/N). – Coma apenas coisas saudáveis e leves. Faça também exercícios físicos, mas não exagere muito e relação sexual pode também.

- Que tipo de relação sexual? – Eu não resisto a perguntar.

- O mais tranquilo possível, não pode extrapolar muito por causa do bebe. – A obstetra diz rindo e eu concordo balançando a cabeça.

- Tá bom. – Murmuro e anoto no bloco sem sexo bruto.

- Bom, é só isso mesmo. – A obstetra diz sorrindo. – Eu vou agilizar sua alta para ir pra casa.

Assim que a medica saiu da sala, eu levo meus olhos para a Eun-ji (S/N) e fiz um bico triste.

- Sem chicotes e algemas, cerejinha. – Digo triste e ela bate no meu braço rindo.

- Meu Deus JK! – Balança a cabeça rindo.

- Daqui a pouco vamos para casa. – Digo acariciando seu cabelo.

- Quero ir pra minha casa. – Ela diz manhosa.

- Tá bom. – Sorrio beijando sua testa. – Iremos pra sua casa.

...

Abro a porta do carro para Eun-ji (S/N) e ajudo-a a descer do carro. Depois que ela recebeu alta, ela pediu que fossemos direto pra casa e depois resolvemos as coisas com a empresa, e contaria a novidade para o restante. Ela queria descansar, então rapidamente concordei e a levei direto pra casa.

- Quer comer alguma coisa? – Pergunto deixando sua bolsa no sofá e vou em direção à cozinha, depois que a deixei na sala.

- Tem mochi? – Ela pergunta com um sorrisinho.

- Acho que tem sim. – Digo indo pra geladeira e vejo que tem mochi. – Achei!

Pego o pote de mochi e levo para ela, que abre um enorme sorriso ao pegar o pote da minha mão. Ela leva um até sua boca e solta um gemido de satisfação quando morde.

- Muito bom. – Ela diz mastigando e olho pra ela perguntando silenciosamente se eu podia pegar um. – Só um.

Sorrio pegando um e coloco tudo na boca, mastigando logo em seguida.

- Quer assistir um filme? – Pergunto pegando o controle e ligando a televisão.

- Tudo menos terror. – Ela diz mastigando outro mochi e eu concordo entrando no aplicativo de filmes.

Por mais que eu goste de filme de terror, eu não posso deixar que ela passe estresse e nem que se assuste com as cenas assustadoras, então depois de muito rolar o aplicativo procurando um filme, ela escolhe um filme de romance bem clichê. Quando começou o filme, escutamos a campainha tocar e quando vou me levantar, ela me impede e vai atender, pauso o filme e fico observando ela.

Entro em alerta quando eu a vejo arregalar os olhos assustada e tenta fechar a porta, mas algo a impedia e esse algo, empurrou a porta com muita força e entro na casa.

Rapidamente eu me coloco de pé e cerro os punhos quando vejo a Eun-ji (S/N) cair no chão.

- Quem é você?! – Pergunto sentindo meu corpo ferver.

- O noivo dela. – O cara responde com um sorriso ignorando no rosto.

Noivo?

...

IH gente, felicidade de pobre e deles dura pouco

Até segunda!

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