006. 𝙢𝙖𝙧𝙩𝙞𝙣𝙚𝙡𝙡𝙞 🇧🇷

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— E o que você entende de futebol, Gabi? Ganhou de mim uma vez no FIFA.— Antony fez uma careta e bebeu um pouco da sua cerveja.

— Vamos lá.— iniciei meu discurso e ouvi a gritaria animada dos outros rapazes, enquanto Antony resmungava.— Ganhei de um jogador foda, depois de fazer três gols nele no PlayStation e um gol no amistoso do próprio campo de futebol dele.— Richarlison me cutucou e fez um toque comigo.

— Me poupe!— Antony continuou resmungando e recebeu um tapa do Neymar bem na cabeça.

— Para de chorar, caralho!— Ney se aproximou de mim e me cumprimentou com um beijo na bochecha.— Sabe que ele nunca vai superar isso, né?— o moreno sussurrou no meu ouvido e eu assenti.

— Estou contando com isso.— respondi e lancei um beijinho pro Antony, que ainda parecia de mal humor do outro lado da sala.— Raphinha!— gritei e sai correndo na direção do meu amigo.

Estávamos em uma festa, organizada de última hora, na casa do Antony e para a minha felicidade conseguimos unir boa parte da Seleção Brasileira. Aquele seria realmente um evento que ficaria para história, porque nunca conseguíamos reunir todos em um só evento. Com excessão dos eventos organizados pela CBF.

— Sentiu minha falta?— depositei vários beijos na bochecha dele e o agarrei com força.— Não sabe como foi difícil ficar sem você.

— Pelas ligações diárias eu já posso imaginar.— ele gargalhou e acariciou minhas costas.— Soube que ganhou do Pequeno no amistoso.

— Porra, Raphinha! Até você?— Antony se levantou da poltrona sem muita animação e abraçou o colega.

— As notícias correm.— meu amigo deu de ombros e me soltou. Me senti na liberdade de ir até a cozinha me servir de uma dose de whisky para esquentar meu corpo, eu já estava louca para pular na piscina mas ainda me faltava coragem e nada melhor do que uma bebida quente para ajudar.— Gabi, pega uma cerveja pra mim!— ouvi Raphinha gritar e concordei.

— Gabriela?— me assustei assim que entrei na cozinha e quase esbarrei na banqueta que ficava próxima do balcão.— Não mudou nada!— Gabriel soltou uma leve gargalhada, mas já foi o suficiente para me deixar arrepiada.

— Martinelli.— murmurei com certa dificuldade e me encostei em uma das banquetas que ali haviam, eu já sentia minhas pernas bambas apenas com sua presença.

— O próprio.— ele deu um gole bem longo na sua cerveja e veio na minha direção. Várias lembranças do nosso último encontro invadiram minha mente e eu só consegui pensar em como eu o queria tocando meu corpo e gemendo meu nome.— Sentiu minha falta?— ele mordeu seu lábio e sorriu logo em seguida, uma dupla enlouquecedora.

— Se eu disser que não, você acreditaria?— brinquei e tentei me manter de pé, mesmo sendo difícil. Eu não queria falar merda e estragar aquele momento, mas era impossível evitar transparecer o que eu estava sentindo por ele.

— Óbvio que não, sei exatamente como reage quando está excitada.— ele depositou um beijo perigoso no meu pescoço e me abraçou pela cintura.

— E como eu reajo?— tentei iniciar um joguinho de sedução e para a minha felicidade funcionou.

— Você fica sedenta por mim.— Martinelli desceu sua mão até minha bunda e se afastou para me olhar nos olhos. Perdi o ar na mesma hora.— Me olhando dessa forma, seu corpo fica tenso e eu sei que por de baixo desse biquíni você está excitada pra caralho.— eu senti que poderia ter um orgasmo ali mesmo.

— Porra!— ele gargalhou baixinho e acariciou minha bunda sem pudor algum, sem ligar para quem pudesse nos ver.— Eu não vou transar com você na cozinha do Antony.— alertei-o e deslizei meu indicador por seus lábios cheios. Aqueles lábios faziam loucuras quando estavam entre minhas pernas.

𝙁𝙄𝙁𝘼 𝙒𝙊𝙍𝙇𝘿 𝘾𝙐𝙋 2026 • 𝘽𝙊𝙔𝙎Onde histórias criam vida. Descubra agora