32┊O MEDO PERANTE A MORTE

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CAPÍTULO TRINTA E DOIS

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A SITUAÇÃO NA CASA DOS Cullen estava um caos. Irina Denali havia os entregado para os Volturi, e agora a realeza vampira estavam vindo atrás deles. Dione nunca sentiu tanto medo em sua vida como estava se sentindo naquele momento, e para piorar, Alice e Jasper havia os deixado. E, na opinião de Dione, a fuga de Alice e Jasper significava que o que estaria por vir, não resultaria em vidas inocentadas.

Mortes estavam a caminho, a morte de sua família.

Os dias se passavam rápido, e com eles, a busca por testemunhas crescia cada vez mais. Não era fácil reunir pessoas para testemunhar a favor deles, mas quando viam a verdade através do dom de Renesmee, eles aceitavam, e no momento, o número que obtinham era mais do que esperavam.

Dione Cullen estava no carro com seus pais voltando para casa, ao lado dela, estava Alistair, o último vampiro que Esme e Carlisle conseguiram convencer. Mesmo com o frio, as janelas estavam aberta, seus pais confiavam que nada aconteceria, mas não poderiam querer algo sem fazer por onde, por isso, durante todo o percurso, Dione tinha que sentir os ventos gélidos batendo contra seu corpo.

A viagem seguia de forma calma, Dione falava algo a todo momento, e as vezes até pedia para colocar uma música. Muitas vezes ela tentava puxar algum assunto com Alistair, mas o vampiro loiro não respondia, e outras vezes nem olhava para ela. Seus pais, antes de irem encontrar com ele a sos, disseram que ele não gostava de pessoas, ela não acreditou, mas agora ela não tinha dúvidas daquilo.

Antes mesmo de irem atrás das primeiras testemunhas, houve uma enorme briga na casa do clã, e Dione nunca presenciou sua família tão aflita quanto estavam naquele dia. Ela se lembrava do horror de Esme e de em todo momento sua mãe a abraçando como se aquela fosse a última vez. Ela se lembrava de Carlisle a olhando preocupadamente a cada segundo e do resto de sua família a olhando com pena.

Mesmo não querendo, Dione sabia que no fundo eles não tinham esperança de retornarem vivos. Pelo menos não dessa vez. E aquilo matava ela por dentro.

Ao estacionarem em frente a mansão, a ninfa foi recebida com um abraço apertando por Seth. Dias antes, mesmo sendo inocentemente, eles tiveram uma pequena discussão. Seth não queria que ela fosse com seus pais atrás de vampiros, achava perigoso, mas Dione discordava, alegando que confiava igualmente nos amigos de seu pai. Por fim, ele aceitou, mesmo por última hora, querendo ir com eles.

━ Senti sua falta. ━ Murmurou assim que se afastaram.

━ Também senti a sua. ━ Ela sorriu e deu rapidamente um selinho em seus lábios.

Dione estava envergonhada, pois não se sentia confortável em ter momentos íntimos como aquele com pessoas além de sua família, e além de seus pais e Alistair ao lados deles, vários vampiros estavam dentro da casa.

━ É, vamos todos pra lista do Aro agora. ━ A atenção do jovem casal foi voltada para Alistair. ━ Foi por isso que me trouxe. Belo amigo, Carlisle.

━ Alistair, vem conhecer os outros. ━ Seu pai o convidou.

━ Já te disse, se isso virar uma luta não vou me virar contra os Volturi.

━ Isso não vai virar uma luta. ━ Carlisle garantiu, e o homem voou em direção o sótão.

Dione comprimiu os lábios incerta das palavras do pai, em seguida, ela forçou um sorriso para o namorado.

━ Ele não gosta muito de pessoas. ━ A ninfa comentou para o lobo.

━ Não vamos lutar. ━ Seth disse ao pé de seu ouvido quando a abraçou de lado.

Dione sorriu tristemente. Seth já a conhecia o suficiente para saber o que atormentava sua mente.

━ Meu amor, venha. ━ Esme indicou e eles entraram na casa.

Dione olhou para os diversos vampiros em sua casa. Antes, com apenas sua família, com nove pessoas morando ao todo na casa, ela nunca achou o espaço apertado, mas agora, olhando para todas aquelas pessoas, ela se sentia sufocada. Jamais vira tantos vampiros em um lugar só.

Dione se afastou minimamente de Seth quando viu a pequena criança correr até seus braços. Mesmo com apenas algumas semanas de vida, Renesmee tinha a aparência de uma criança de dez anos, e aquilo seria surpreendente, se não fosse a aflição que a família tinha com aquele crescimento acelerado.

Quando Nessie voltou para seus pais, Seth voltou a abraçar Dione. A ninfa apertou seus braços em conforto. Também não era fácil para ele estar em um ambiente que sua espécie era naturalmente inimiga. Nenhum dos vampiros ali presentes fariam algum mal a eles, Dione sabia disso, mas Seth não tinha tanta confiança.

A ninfa sorriu tranquilamente e o levou até um espaço afastado, onde tinha poucos vampiros. Ela queria o levar até seu quarto e terem ━ mesmo que impossível ━ alguma privacidade. Mas Dione tinha que seguir o que seu pai a orientou dias atrás, ela tinha que ficar o mais perto possível dos vampiros para eles se acostumarem com seu cheiro.

━ Estou sempre com você. Sabe disso, não sabe? ━ Suas mãos passaram pelo rosto do rapaz, que a pegou e fez carinho em sua palma.

━ Nunca duvidaria disso. ━ Ele sorriu olhando em seus olhos. ━ Sabe o que eu estava pensando quando você estava fora?

Dione negou e se aproximou mais dele.

━ Que estou com saudade de ouvir você cantar para mim. ━ Admitiu, e Dione sorriu bobamente. ━ Quando tudo isso acabar, pode cantar aquela música novamente?

Porém, sorriso de Dione foi se desmanchando aos poucos.

━ Quando tudo acabar... ━ Sua voz saiu baixa, quase como um sussurro.

━ Ei. ━ Ele levou o dedo até seu queixo e a fez olhar para ele. ━ Vai dar tudo certo. Você vai ver, vamos voltar vivos, todos vivos.

Ela apertou os lábios e deitou sua cabeça no peito dele. Dione não disse nada, ao contrário. Algumas lágrimas silenciosas caíram de seus olhos, lágrimas de tristeza e ansiedade. O destino era incerto. Como ela queria que Alice estivesse ali.

















 Como ela queria que Alice estivesse ali

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🥀. Estamos quase no fim, falta poucos capítulos para o encerramento dessa fic!

🥀. O que acharam do capítulo? Não seja um leitor fantasma, deem seu feedback! Assim, poderei saber se estão gostando dessa estória.

🥀. Capítulo revisado. Mas, sempre fica aqueles errinhos que a gente não percebe, não é mesmo? qualquer erro me avisem que eu irei corrigir.

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