IX

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S/n Clark

Eu estava tão bêbada que não percebi na hora exata em que Pablo beijou aquela mulher, só consegui ver o quanto ele gostou, o quanto ele sorriu durante o beijo, eu estava falando com Louis e disfarçando para que ele ele percebesse que eu estava olha do para Gavi.

- S/n, oque acha de irmos para uma das suítes? -ele fala e eu assenti, nem noção do que estava acontecendo

Apenas sou arrastada sem entender, só consegui sentir quando fui colocada em uma cama e tive minhas peças de roupas arrancadas, sem forças para reagir

(...)

Pablo Gavi

Eu desci as escadas indo em direção de pedri que falava com Débora.

— Onde estava? -ela fala e eu a olho

— Estava lá em cima -falo e ela revira os olhos

— Porque estava lá em cima? -ela pergunta e eu franzo o cenho

— Porque eu não estava aqui em baixo! -falo rindo e pedri ri comigo, fazendo ela sair de perto de nós.

— Você é louco cara, onde estava? -ele diz e eu franzo o cenho

— Lá em cima, eu já disse! -eu falo e ele me olha sínico

— Fazendo oque? -ele diz e eu teviro os olhos

— Eu estava observando minha esposa ficando com outro cara -falo e ele imediatamente frusta‐se

— ex esposa -ele me corrige
— Lamento, mas você estava com outra pessoa também

— Como sabe? -eu falo e ele ri fraco

— Te conheço, não vai beber hoje?
-ele diz, eu não tinha encostado em uma gota de álcool hoje, por escolha própria

— Acho melhor não... -falo e ele assente me deixando sozinho, indo em direção ao banheiro.

Vou em direção a Débora e a convido a irmos para um dos quartos, na área VIP, ela concordou.

Chegando nos quartos eu podia sentir o frio do ar condicionado saindo pelo minúsculo espaço da porta ao lado, logo Débora me arrastou para dentro.

(...)

S/n Clark

Eu estava deitada em uma cama estranha, em um quarto estranho com muita dor de cabeça, podendo ouvir o som da música lá fora.

Eu levanto um pouco e vejo que estava sem minhas roupas, olho para cama desesperada e vejo Louis, oque aconteceu? Eu não me lembro de nada!!

Levando da cama procurando alguma peça de roupa para ir embora, não achei nada além da minha bolsa, olhei nos armários e logo vi um roupão que parecia dado pelo serviço de quarto, suspeito que eu esteja em um quarto de boate.

Pego meu celular do bolso, vendo que eram 4 horas da manhã, imediatamente corro ao banheiro e tomo um rápido banho. Sento-me no banco do banheiro e respiro fundo tentando me acalmar, aliás se minhas suspeitas estiverem certas, acho que aconteceram coisas com Louis, eu estava tão desesperada que não tinha como pensar muito na situação, mas oque ele fez foi errado, eu estava bêbada e não podia reagir, foi praticamente estupro.

Visto o roupão rapidamente e saio correndo do banheiro, derrubando meu celular, imediatamente pego do chão vendo que ele não estava funcionando, como vou pedir o uber?

Merda -penso e saio do quarto segurando minha bolsa, vendo várias pessoas na festa

s/n? -escuto a voz que tanto conhecia dizer, viro meu corpo para trás e logo encontro-me com Pablo.

Eu me sentia tão suja, tão fraca, depois de perceber que eu realmente fiz sexo com Louis, eu me sentia tão mal, eu não queria fazer aquilo com alguém que não tinha um pingo de intimidade, eu queria morrer, eu me odiava.

As lágrimas escorriam como cachoeira pelos meus olhos, eu podia cair naquele momento, e foi inevitável ir em direção a Pablo, dois passos a frente, mas seu não conseguia me mover, me sentia péssima, ergo com dificuldade os braços, mas logo os junto para enxugar as lágrimas.

Ele me olha estranhando o ocorrido sem entender nada, até me puxar para um abraço.

— Oque aconteceu? -ele diz e eu imediatamente começo a soluçar

— Nada, desculpa -falo e imediatamente desgrudo dele, correndo até as escadas e as descendo, escutando ele gritar meu nome.

(...)

Pablo Gavi

Eu acabei de sair do quarto, estava esperando Débora enquanto fico mexendo no celular, até ver s/n sair do quarto ao lado, ficando de costas pra mim, sem perceber minha presença. Ela estava de roupão e descalça com os braços cruzados e os cabelos presos, e eu me senti mal em saber que provavelmente ela estava fazendo sexo com outro cara.

— S/n? -falo e ela vira-se, me encarando, ela parecia mal, e realmente estava. Percebi quando as lágrimas escorregam dos seus olhos.

Eu franzo o cenho estranhando a situação, ela caminha devagar até mim, ergue os braços e os leva até o rosto, ela iria me abraçar?
Ela continua a chorar com as mãos no rosto, até eu a puxar pra mais perto e ela aconchegar‐se em meu peitoral.

— Oque aconteceu? -eu falo e ela começa a soluçar chorando.

— Nada, desculpa -ela fala virando as costas saindo do corredor

— S/N!!! -gritei e não obtive resposta, e logo a porta do quarto é aberta saindo de lá Débora.

— Oque foi Pablo? -ela diz e eu reviro os olhos antes de me virar para ela

— Nada amor, vamos? -eu digo e ela nega

— Não, vamos curtir a festa!! -ela diz e é minha vez de negar

— Vou para casa! -eu falo e ela revira os olhos

— Você vai sozinho! -ela diz e eu assenti, saindo dali correndo, vendo que perdi s/n de vista.

— Porra! -falo alto e algumas pessoas me encaram.

(...)

S/n Clark

Oque acabou de acontecer? Fui praticamente estuprada, meu celular quebrou, abracei meu ex marido e agora estava descalça na calçada indo para casa.

— Tem como piorar? -me pergunto mentalmente

Imediatamente ficou mais frio, e logo começou a chover, fazendo eu resmungar. Eu não tinha para onde ir, não tinha ao menos onde ficar até a chuva passar!

Continuo andando até um carro parar do meu lado. Eu gelo, sinto minha espinha paralisar e fico parada, não conseguia me mover.

— S/n? ‐ a voz de Pablo me chama, e eu respiro aliviada.

— Que bom que é você, fico tranquila que não vou ter uma bala na minha cabeça nos próximos 5 minutos. -falo e ele abre a janela do passageiro

—  Entra! -ele diz e eu nego com a cabeça

— Não posso -digo e ele revira os olhos.

— É serio, entra! -ele diz e eu continuo andando

— Entra, agora! -ele grita já que eu estava muito distante e eu resmungo entrando no carro

— Estou toda molhada! -eu digo e logo seus labios ganham um sorriso

— Isso nunca foi um problema para nós, não é? -ele diz e eu arregalo os olhos

— Oque aconteceu? -ele diz e eu olho para baixo e evito derramar lágrimas, mesmo sendo inevitável

— Prefiro não dizer... -falo e ele assente

Ele chega em minha casa e eu tentava não encará-lo

— Obrigada -falo simples e ele assente

— Se cuida, beijo! -ele diz e eu sorri fraco saindo.







Eu Ainda Te Amo - Pablo Gavi Onde histórias criam vida. Descubra agora