VI

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(...)

S/n Clark

A chuva la fora não me impediu de ir para o consultório hoje as 8:00, Josh estava comigo, mas lá tinha a área de lazer onde ficavam as crianças que iriam fazer exames, então ele quis ir, iríamos ver o filme que ele queria amanhã, e ele entendeu a situação.

Entro no carro e Josh se acomoda no banco e ajeita seu moletom, coloca o cinto e depois de um tempo se comunica

— Mamãe, sinto falta de ficar com o papai, eu não fiquei com ele esses dias. -ele diz e eu o olho pelo o espelho

— Ah filho, não se preocupe, logo mais você irá ver ele, hoje é terça e quinta ele irá te buscar. -falo e ele ri.

— Mamãe, posso ligar para ele? -Ele diz e eu sorri leve

— Pode sim filho -pego meu telefone e ligo para o contato de Pablo estendendo o aparelho para josh, eu só tinha o número apenas para falar sobre o nosso filho.

alô? - a voz baixa e masculina que tanto conheço diz.

— Oi papai! -disse Josh

— Olá josh -ele diz animado

— Papai, estou no carro com a mamãe! -ele diz e Pablo ri fraco

— Queria que estivesse aqui -Josh disse meio cabisbaixo

—  Quem sabe um dia né? -ele diz e josh parecia mais desanimado

— Eh, papai tchau -ele desliga rápido e eu ri pegando o telefone

— Que conversa rápida né? -eu disse e josh olhou para a janela

— Eu não soube oque dizer -ele diz olhando a estrada

— Entendo querido, tá tudo bem! -eu disse e estaciono o carro, Josh desce e logo caminha para dentro do meu local de trabalho

— Olá Karlla! -disse para a recepcionista que conversava com um senhor

— Olá senhorita s/n! -ela disse voltando sua atenção ao homem, e eu levo Josh a área de lazer e logo vou para a minha sala.

Minha mente estava me matando hoje, certamente gavi é seu objetivo sempre, mas atualmente tem piorado, eu preciso esqueçe-lo, preciso deixá-lo viver, eu preciso viver!

A nossa mini recaída da última semana com certeza não foi esquecida por Pablo, e eu tinha que cortar esse mal pela raiz, minhas mãos trêmulas pegaram meu celular e logo digitaram palavras arriscadas e dolorosas

"Pablo, quero evitar mais dor e sofrimento, mesmo depois do divórcio nos continuamos se amando, trocando olhares e até nos beijamos outro dia, mas isso chega ao fim agora, dói em mim também, e por isso vamos conhecer pessoas novas,  quem sabe  até nos casamos novamente né? Obrigada por tudo!

Mando e logo as lágrimas caem, apenas desligo o telefone e vejo minha agenda de hoje.

(...)
Pablo Gavira

Meus olhos estavam cheios de desespero depois de ler a mensagem, imediatamente jogo meu celular no chão e subo as escadas correndo.

Deito em minha cama sentindo o toque aveludado e meus pes juntando-se, coloco um travisseiro sobre a fase e com as mãos  na cabeça coberta  tento não chorar, não posso, ela apenas disse que queria ser feliz, e eu também devo!

Deixo as lágrimas caírem, e acabo adormecendo, e os olhos já foi embora, dormi de mais.

Desço as escadas novamente, pegado o chip do meu celular e pegado um dos novos que tinha reservado e colocando nele, logo telefono para pedri

— Não precisa marcar de sair com a s/n no sábado, eu quero esquecê-la, quero que o nosso único contato seja Josh, eu quero superá-la, oque não fiz em sete meses faço essa noite! -digo e não espero ele responder e desligo, indo me arrumar.

Estava saindo do banheiro, estava com uma toalha na cintura e de rosto secando meu cabelo quando me deparo com Débora em minha cama

— Quem deixou você entrar? -pergunto confuso e ela ri

— Menti para aquela sua empregada, mas ela já me conhece mesmo! -ela diz e eu vou para o closet, e ouço seus pés tocando o chão e vindo até mim

— Já te disseram que você fica um gostoso assim, com os cabelos molhados e bagunçados só de toalha? -ela diz sorrindo maliciosa e se encostando em um armário

— já, s/n já me disse -falei e ela revira os olhos

— Esquece essa mulher de vez gavi, fica comigo, aqui e agora! -ela diz colocando as mãos em meu pescoço e me beijando, apenas a guio para cama, ela evita ao máximo parar o beijo, mas já estava sufocante quando o selo.

Passo aos mãos em meus cabelos  e ela logo sorri boba. Eu me sento  na cama, tirando as pantufas que usava a segundos atrás.

— Posso te perguntar algo? -falo e ela assente

Isso talvez seja completamente errado, porque vou usar ela, mas eu vou fazer, quem sabe dá certo

— Namora comigo? -falo e seus olhos brilharam me olhando

— Mas é claro! -ela diz sorridente e me dando selinhos fortes, eu podia sentir sua euforia.

— Oque acha de irmos ao um bar ou a uma boate essa noite? Podemos comemorar nosso namoro-ela diz e eu a olhei pensando se estava em meus planos leva-la comigo essa noite.

— Claro, é o que vamos fazer! -digo e suas mãos frias tocam meu peitoral, ela se curva deixando um beijo em  minha pele.

— Vou em casa pegar minhas coisas -ela diz correndo até a porta

— Que coisas? -pergunto e ela sorri

— Vamos sair, tenho que me arrumar, e vou dormir aqui se voltarmos para casa hoje -ela ri maliciosa saindo pela porta, que se chocou com força entre as drobaduras.

Apenas me levanto, fazendo meus pés tocarem o tapete aveludado, deixando minhas pantufas de lado.
Meu celular imediatamente toca, era Pedri, logo atendo.

— Eai Pablo, estou naquela boate onde você conheceu essa Débora, perto do cinema stark -ele diz e eu forço a memória.

— Acho que sei qual é, logo irei chegar -falo e desligo, jogando meu  celular na cama e entrando no closet

(...)

Eu Ainda Te Amo - Pablo Gavi Onde histórias criam vida. Descubra agora