IV

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Pablo Gavi

Eram por volta das 21:00 horas da noite quando saímos do restaurante, tomamos todas as opções de bebidas do cardápio, eu não sei onde estou com estava com a cabeça. Eu estava tão bêbado que não lembrava de nada, seguimos para uma boate e acordei em um quarto estranho, meu celular cheio de notificações e eu estava perdido, eu estava em um quarto de boate com Débora nua na cama.

Que porra aconteceu?

Pego meu celular e já abro meu insta, comentários me xingando e eu não entendia nada, via vários vídeos de fãs com a s/n com os olhos lacrimejando em uma intrevista.

Porra, a formatura, eu sou um Imbecil!

Pedri estava me ligando e eu atendi

— Porra, você é um Imbecil! -ele diz irritado e eu estava nervoso

— Eu estou desesperado, eu fiz muita merda né?

— Fez sim, onde você tá? -ele estava muito estérico

— eu acho que... dormi em uma boate -digo receoso

— Vagabundo safado, se eu te achar nas próximas 24 horas eu te quebro gavira! -ele troveja do outro lado da linha

— Desculpa cara, oque eu faço? -digo evitando engasgar com as palavras

— Morre, Pablo. - ele desliga e eu me visto, saindo da boate, a Débora vai arrumar um jeito de sair, vou direto para a casa de s/n.

Chego e o porteiro do condomínio já me conhece, eu já morei aqui, então me deixou entrar. Paro em frente a casa de s/n e toco o interfone. Quem abre a porta era Aidan, e na sala estava simplesmente Pedri e Aurora.

Pedri se levanta e já ia partir pra cima de mim, ele se importa muito com s/n e fez isso quando eu e ela no divorciamos, mas dessa vez Aidan o impede.

— Deixe-o falar com a s/n, vou chamar ela.
Ele fala subindo as escadas. Aidan sai do ambiente e Aurora me encara

— Idiota- Pedri e Aurora falam em unisomo, e eu me sento no sofa

—  poxa gente, eu já me sinto mal o suficiente! -falo e Aurora acerta meu rosto, não com tanta força, merecido.

S/n desce as escadas e eu a olho, levantado rapidamente do sofá

— S/n, me escuta -eu falo e ela revira os olhos

— Eu te odeio, mas não sou eu com quem tem que falar, é com a criança que está no quarto, com o rostinho inchado de tanto chorar, porque o desgraçado do pai dele preferiu comer uma vadia do que prestigiar a sua formatura, morre Pablo! Mas antes fala com o Josh, e vê se não faz mais estrago! -ela fala com seus olhos marejados, logo as lágrimas caem

— Sim... -falo fraco e subo, ela se senta na cadeira o balcão com as mãos trêmulas.

Eu me viro olhando para ela, ela desce da cadeira que era alta e me acompanha, e acaba entrando na minha frente.

— Desculpa, por favor -Falo e ela apenas abre porta do quarto.

Eu entro e Josh estava sentado na cama

— Oi filho -falo e seus olhinhos enchem-se de lágrimas, e eu o abraço

— Você desculpa o papai? - pergunto e ele enterra os rosto em meu peito, me abraçando apertado.

S/n se senta na cama acariciando o cabelo de Josh, eu a olho e murmuro um "me perdoe" para ela e ela me olhou brava.

— Eu te perdoo papai, a mamãe conversou comigo, eu entendo que não deu pra ir, mas vai na próxima, ok?

— Ok meu amor -falo e s/n ri fraco pro pequeno

—  eu te amo muito, e amo a mamãe também ‐falo e ela revira os olhos

— Eu prometo que na próxima eu estarei, e chegarei mais cedo que todo mundo, ok?

— ok papai, quer brincar? Ele pega um carrinho do criado mudo e eu assenti pegando o carrinho, depois de um tempo, a criança adormeceu em meus braços, ele não deve ter dormido bem.

—Quer conversar? -falo e s/n nega, calma.

— prometo que será rápido! - falo e ela levanta puxando minha mão levemente, me levando até o quarto dela, o quarto que era nosso. Assim que ela toca em mim naquele gesto me sinto mergulhando em uma nuvem de memórias, memórias boas.

— Que bom que pode me ouvir - ela assente e eu encaro seus olhos brilhando, já pelas lágrimas que estavam se formando, e tomba a cabeça para trás evitando as lágrimas, mas acaba deitando, ela volta e suspira.

— eu jamais quis magoar você, e nosso filho, eu amo muito vocês, eu estava perdido na sensação do álcool, me esqueci de tudo, sério, e eu realmente estava com Débora, e eu me arrependo, muito!

— Tá tudo bem, você que manda na sua vida! -ela diz e eu fecho meus olhos

— Não, por favor, não fala assim! Você tá brava ainda!

— Não estou! Só fiquei por causa do Josh, mas se ele tá bem, está tudo certo, eu não tenho nada a ver com sua vida! -ela fala e eu nego com a cabeça

Eu observo aquele olhar dela sobre mim, olho para ela e depois para sua boca, eu não podia me segurar, pego impulso rápido e pulo em seus lábios, segurando seu rosto levemente, ela não afastou, não negou, simplesmente correspondeu, e eu senti tanta saudade, eu poderia ficar assim para sempre, me perdendo na imensidão dos seus lábios. A falta de ar se torna presente e nos separamos, ela me olho e sorri de leve, logo juntamos novamente, debruçamos na cama e e fico encima dela, com suas costas na cabeceira.

— Eu senti sua falta -ela fala e logo sorri

— eu também -ela logo se levanta ficando sentada

— Mas horas atrás estava com a Débora! - ela diz fazendo cara de nojo

— Não fale disso! -eu digo e ela se levanta da cama

— Você precisa ir! -ela fala e eu me levanto, passando pela porta dando um selo de despedida.

— Foi só uma mini recaída, e você está com a Débora -ela fala e eu sorri

— Fale por você - eu falo andando pelo corredor e  descendo as escadas.









Eu Ainda Te Amo - Pablo Gavi Onde histórias criam vida. Descubra agora