XXXXIV

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S/N POV

Meus olhos se abriam lentamente. Eu estava envolvida a Gavi em uma pilha grande. Sem saber um começa e o outro termina. Ele estava entranhado a minha cintura, eu podia sentir sua respiração calma batendo contra minha pele nua. 

O observei dormir como um anjo, bem diferente de sua forma da noite passada.

Eu acaricio levemente seus cabelos, eu podia identificar que já é dia pela luz do sol que escorria por brechas em torno da cortina da parede de vidro que dava pra varanda.

Eu olhei para o relógio do criado mudo, eram sete e meia. Noto que o telefone de Gavi vibrava sobre o móvel, era Pedri. 

Não vejo Pedri a tempos, eu até sinto falta dele, mesmo não sendo  exatamente a pessoa mais próxima a ele. 

Eu pensava se atendia ou não, mas resolvi ficar na minha, inclusive eu precisava ir pra casa.

Comecei a sair vagarosamente de baixo de Pablo, que parecia dormir como uma pedra. 

Assim que consegui sair da cama, o telefone parou de vibrar, e agora o alarme tocava, de acordo com o aparelho ele tem treino as oito. 

Ele não deu atenção ao despertador, não fazia nem cócegas nele, aparentemente.

Eu tinha que acorda-lo. Sua casa fica a vinte minutos do CT.

Vesti o vestido da noite anterior, mas nao encontrava minha peça intima de forma alguma.

Se eu não acordasse Pablo ele chegaria atrasado, que é péssimo pra ele. Me sentei na cama, me erguendo sobre ele e dando alguns beijos em seu rosto

— Pablo.... Acorda. 

Ele continuava  imóvel, repeti o ato

Sem sucesso.

Pego um travesseiro e bato contra o rosto dele.

— Pablo Gavira!

Ele se sentou na cama rapidamente.

— Estava acordado? — Estranhei;

— Estava, queria aproveitar seu carinho mas sua paciencia é curta. — Ele disse, revirando os olhos.

— Está atrasado pro treino. — Ele arregalou os olhos, tirou o cobertor que o envolvia e se levantou rapidamente. Senti um rubor se espalhar em meu rosto e abaixei a cabeça, ele nao vestia nada.

Ouvi sua risada nasal.

— Qual o  problema? Voce já viu tudo aqui. — Eu ri baixo e ele entrou no banheiro, sem fechar a porta de correr.

— Não diga que voce já vai? — Ele disse.

— Bom, eu tenho que ir.

Ele ia dizer algo, mas o interrompi quando o pedri voltou a ligar pra ele.

— Pedri está te ligando. — Avisei.

— Atende e fala que eu já vou. 

— Eu? — Disse, meio estatica. Ele saberia que a gente...

— Você, ué.

Tomei o celular em mãos.

— Qual a senha?

— Nosso casamento. A data. 

Que brega

Eu ri meio boba, desbloqueei a tela e atendi.

— Oh Pablo, você vai sozinho ou eu te busco? meia hora pra atender também né. — Ele exclamou e eu ri baixo.

—  Oi Pedri. O pablo mandou eu avisa que já sai, não precisa vir busca-lo.

Eu Ainda Te Amo - Pablo Gavi Onde histórias criam vida. Descubra agora