XV

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— Você não sabe! -falo alto assim que passo pela porta da entrada da casa de Aidan, e ele me encara

— Olá? Me conta! -ele diz eu o puxo sentando no sofá, eu estava muito eufórica

— Recebi uma proposta, vou fazer um filme, assim que for na reunião segunda!

—Sério? Que incrível! -ele diz sorrindo

— Sim, estou muito animada!

— Percebi! -ele ri

— Eles estão procurando o par, e um filme de romance! Acho que eles estão fazendo audições -ele assente

— Faz? -falo manhosa

— Oque? -ele franze o cenho

— Faz a audição Aidan, por favor!

— Quem sabe, né? -resmungo

— Aidan, por favor. Eu nunca te pedi nada! -ele ri irônico

— Não? E eu sou o Batman -ri

— Ia ser incrível... -falo cabisbaixa   e ele ri

— vou fazer, sua chata! -ele fala e eu ri, ele se levanta indo até a cozinha e eu o sigo

— Já te falei que você é o melhor amigo do mundo todinho? -ele revira os olhos

— Eu sei, não existe ninguém melhor que eu -ele ri convencido

— Que convencido, não acha? -apoio me no balcão, e logo ele fica a minha frente

— Apenas a verdade, amor -ele diz rindo eu ri sem graça, sem reação com seus olhos verdes fitados aos meus

— Oque foi, ein? -ele diz e eu morro os lábios virando o rosto

— Não aguenta que eu fique te encarando assim, eh? -ele diz e eu arregalo os olhos, quando ele mexe nos cabelos

— Aguento perfeitamente, estou otima! -falo e ele nega com a cabeça, mordendo os lábios, se aproximando de mim, aproximando minha cintura da sua

— Será mesmo, amor? -ele sussurra com a voz rouca aproximando seus lábios do meu ouvido

— E-eh -tento pronunciar algo mas não consigo, suas mãos agora está em minha cintura, ele aperta levemente.

— Você quer isso, s/n? -ele fala e eu apenas assenti, não conseguia falar nada naquele momento, e não foi preciso, no momento seguinte ele grudou nossos lábios. Coloquei minhas mãos em seu pescoço, e ele continuou apertando minha cintura, ele tinha total controle da situação quando me colocou sentada em cima do balcão, descendo suas mãos rápidas até minha nádegas, fazendo eu arfar quando a falta de ar se tornou presente.

Eu não conseguia fazer nada além de fitar seus olhos verdes perdindo por mais, e era exatamente oque eu queria naquele momento, quando ele novamente me juntou ao seus lábios.

Joshua Gavira

— Você vai ficar aqui quieto! - a namorada do papai falou me jogando no chão do meu quarto

— Não interrompa eu e seu pai, seu moleque, ok? -assenti evitando olhar em seu rosto

— Sua peste -ele fecha a porta e eu consegui escutar o lado de fora

— Você o trouxe pro quarto dele? -escutei papai falar

— Sim, amor! Agora vamos nos divertir um pouco -ela diz e a última coisa que consegui ouvir foi a risada do papai se distanciar

— Ah! -exclamo assim que toco meu braço, vou até o banheiro do cômodo erguendo-o ao espelho, vendo que havia ficado um "pequeno" hematoma, não apenas no braço como em uma das pernas

— Oque faço? - me pergunto, logo lembro do que tia Débora fez algumas horas atrás

Flashback on

— Sua peste, você poderia morrer! -ela disse assim que me colocou no banheiro, com a desculpa de que iria ajudar a me vestir, mas eu já seu fazer isso!

— Você é o pedaço da desgraçada da sua mãe que ainda existe na vida do Pablo, e eu não quero nada dela na vida dele, não quero nada daquela vadia -ela diz e logo uma onda de raiva me invade, fazendo eu avançar em seus braços os mordendo

— Ah! Seu Imbecil! -ela empurrou minha cabeça, fazendo com que eu batesse na parede

— Ah, tia tá doendo! -falo quando coloco a mão e sinto o sangue e logo começo a chorar

— Que coisas boa! -ela ri, me pegado pelo braço, empurrando minhas costas ate a parede

— Por que me mordeu Joshsinho? -ela fala em tom irônico

— Você falou coisas feias da minha mãe! -ela ri

— Sua mãe já é uma coisinha feia

— Se ela fosse realmente uma coisa tão feia duvido que meu papai a achasse a mulher mais bonita do mundo! -seu sorriso se desmancha e logo ela crava as unhas em minha perna, fazendo com que imediatamente meu choro aumentasse

— Cala a boca! E eu vou mostrar essa mordida pro papai, e ele não vai gostar!

Flashback off

— Mamãe não pode descobrir, ela não vai gostar, vai ficar triste! -penso saindo do banheiro

— Estou com fome... Mas não posso sair daqui! -falo deitando na minha cama.

— Oque a mamãe faria? Iria onde o papai, lá em baixo pedir pra tia Joana preparar um lanche, ou ficaria aqui?

— Vou onde o papai! -saio do quarto e logo me aproximo da porta do quarto do pai, e logo escuto barulhos estranhos, tia Débora parecia tentar  gritar, e os móveis faziam um barulho muito alto! Aproximo minhas mãos a porta e logo a empurro

Trancada...

Saio correndo até o andar de baixo

— Tia Joana, tia Joana! -falo eufórico e ela vai em minha direção preocupada, ela trabalha na casa do papai

— Josh, oque foi querido?

— Tia Débora esta morrendo!

— Como?

— Ela está fazendo o maior barulho no quarto do papai! -ela fecha os olhos e ri fraco

— Ela está bem, acredite!

— Como sabe?

— Acho que você não deve se preocupar, talvez estavam jogando algo

— Não entendi... -falei confuso, que tipo de jogo maligno seria esse?

— pergunta a sua mãe depois Josh, está com fome?

— Morrendo -falo e ela ri, e logo papai entra pela porta da cozinha

— Quem está morrendo

— Tia Débora! -papai franze o cenho e tia Joana arregala os olhos

— Ele! Está morrendo de fome -ela diz e eu apenas dou de ombros

— foi você que tentou abrir a porta do quarto, Josh?

— Foi, desculpa! -falo e ele assente

— Não tem problema!

— Quer jogar algo? -meu pai perguntou e eu assenti

— Só se for FIFA -falo e ele ri

— O meu time é o Brasil, já vou logo avisando! -disse e ele colocou as mãos na cintura

— Mamãe ama o Brasil! -disse maroto

— eu sei! -papai disse rindo, me pagando no colo

...

Débora fdp



Eu Ainda Te Amo - Pablo Gavi Onde histórias criam vida. Descubra agora