Ela estava perdida entre aquelas infinitas linhas de solidão, a linha que traçava seu próprio destino, aquele que seria cruel e obscuro, aquele que a levaria aos priores resultados o possível, aquele que a levou até ele.
Gojo Satoru, o homem mais s...
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˖࣪ ✦ 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐃𝐨𝐳𝐞 ݃˓ ༨
Os olhos escuros me fitam chocados, há uma certa perplexidade que molda toda a sua expressão, como se Hanami simplesmente não conseguisse controlá-las.
Logo ela que sempre pareceu apática e inabalável.
- Não fale assim... - as bochechas ficam coradas - Faz parecer que posso pedir para você matar alguém.
Rio.
- E você pode... Vou fazer qualquer favor que me pedir - me abaixo ficando de sua altura e a instigando. Gosto de a ver perder o controle - Basta me pedir.
Hanami parece tensa com a aproximação dos nossos rostos e dá passos para trás, ainda mais corada, como uma pequena boneca de porcelana.
- Só ganhei em um jogo, pare de insinuar essas coisas - ela cruza os braços e vira à cabeça de lado evitando meu olhar - E já disse que não foi nada demais.
Hanami volta a ficar ereta, segurando a bolsa do violino do lado do corpo pequeno, os ventos esvoaçam o cabelo negro e flores de cerejeira se misturam ao redor de si, e por um segundo, um breve e curto segundo gostaria de parar o tempo e eternizar a cena.
Mas o vento não leva somente isso, como também um bilhete que cai da mochila entreaberta e voa para frente.
Capturo o papel com os dedos e vejo que se trata do anúncio de uma apresentação de violino.