Ela estava perdida entre aquelas infinitas linhas de solidão, a linha que traçava seu próprio destino, aquele que seria cruel e obscuro, aquele que a levaria aos priores resultados o possível, aquele que a levou até ele.
Gojo Satoru, o homem mais s...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
. . .
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
. . .
˖࣪ ✦ 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐓𝐫𝐢𝐧𝐭𝐚 ݃˓ ༨
Eu havia me esquecido do momento em que a primavera havia se tornado a minha estação favorita.
De repente a leve brisa se tornou formidável, o sol poente um dos mais belos, a quietude dos dias calmos e as flores que desabrocham como lindas fadas.
Também havia me esquecido quando árvores de cerejeira se tornaram as mais bonitas para mim, havia me esquecido em que momento eu ansiava por vê-las desabrochar com suas lindas e delicadas pétalas.
Ah é, me lembrei.
Ela apareceu em uma primavera, carregando o mortal cheiro das mais preciosas flores e o sorriso de mil anjos.
E ela me lembrava cerejeiras. Sempre tão delicada e doce como uma pétala rosada, um olhar misterioso, mas sutilmente gentil.
Foi ela que me fez gostar dessas coisas.
- Ah, ela já chegou – Suguro murmura ao meu lado agora, mas meus olhos estão nela desde pisei os pés aqui.
Como sempre ela está entre as árvores de cerejeira, as observando enquanto se mantém alheia a tudo ao seu redor, inclusive a mim, que agora posso assisti-la em silêncio.
O cabelo negro está ainda mais longo do que quando nos conhecemos, há dois anos atrás, bate em sua cintura enquanto o vento o esvoaça pelo corpo que havia se tornado ainda mais curvilíneo, o rosto ainda tinha a mesma expressão quieta de sempre, mas os olhos continuavam sendo os mais intensos, as íris negras carregando uma misteriosa beleza, os lábios rosados parecendo ainda mais chamativos na face fadada em perfeição.
Uma leve brisa a ataca, as pétalas de cerejeira esvoaçando entorno do seu corpo enquanto um sorriso tímido é liberado na feição calma. A saia azul escura do uniforme a cobre até o meio das coxas, as pernas protegidas apenas por uma curta meia branca, esta que combinava com a camisa social escolar de mangas curtas, além do laço azul.