Ela estava perdida entre aquelas infinitas linhas de solidão, a linha que traçava seu próprio destino, aquele que seria cruel e obscuro, aquele que a levaria aos priores resultados o possível, aquele que a levou até ele.
Gojo Satoru, o homem mais s...
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❛ ⌗ 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐃𝐞𝐳𝐞𝐧𝐨𝐯𝐞 ❥𓏧
Aqui dentro é frio.
Sinto um cheiro forte de ferrugem e todo meu corpo atordoado pela permanência em uma superfície tão dura.
Minhas costas doem quando finalmente consigo me deitar de barriga para cima, encarando a imensidão de um teto escuro, e... Grades?
É isso mesmo que estou enxergando?
Toco minha cabeça sentindo uma dor infernal, tento raciocinar os últimos acontecimentos e sinto uma pitada gigantesca de pânico quando finalmente me lembro do que aconteceu.
Eu estava com Satoru, e de repente uma pessoa me puxou e então não havia mais nada, apenas a escuridão enquanto eu desmaiava.
Meu coração pulsa ansioso no peito, tomo força para tentar me levantar e me sinto ainda mais pesada. Porém quando finalmente consigo me sentar sobre o chão frio vejo que estou dentro de uma espécie de jaula.
Não uma cela, não uma prisão, uma jaula.
Grande como se fosse para um leão, com grades escuras por todo o lado, incluindo no teto.
Estou dentro de uma sala escura, a única iluminação é uma lâmpada amarelada e fraca, pendida a alguns quilômetros de distância de mim.
Um frio me percorre a espinha e sinto o pânico me domar.
Eu fui sequestrada!
O que eu faço? O que eu faço? O que eu faço?
Não consigo mais raciocinar quando escuto o barulho de uma pesada porta ser empurrada. Me encolho por completo e observo as pernas masculinas descerem a escada curta até a sala onde estou.
Sua imagem se perde no breu da escuridão e somente vejo a silhueta alta.
