Ela estava perdida entre aquelas infinitas linhas de solidão, a linha que traçava seu próprio destino, aquele que seria cruel e obscuro, aquele que a levaria aos priores resultados o possível, aquele que a levou até ele.
Gojo Satoru, o homem mais s...
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❛ ⌗ 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐕𝐢𝐧𝐭𝐞 𝐞 𝐎𝐢𝐭𝐨 ❥𓏧
Eu já havia perdido a conta de quantas horas eu havia passado jogada sobre os cobertores do meu quarto, como se o peso das cobertas pudessem sumir com minhas dores.
Quando tomo a mínima coragem de levantar um pouco a cabeça noto a noite gélida, e pela primeira vez percebo em como esse quarto parece gigante. A cada ponto que olho vejo uma lembrança dele, quase como se estivesse em todos os lugares, e mais uma vez um lembrete silencioso sobre as últimas duas horas me atormenta.
O que seria de nós dois agora?
O que eu faria quando descobrisse a resposta para essa pergunta?
Estou tão quebrada. Há uma dor que se assola em meu peito, inestimável enquanto parece me destruir pedaço por pedaço.
Satoru estava bem na minha frente, os olhos cheios de pequenas constelações distantes mesmo quando olhavam para mim, parecendo refletir todos os desejos do seu coração, nenhuma palavra foi dita, nem uma expressão transcreveu qualquer tipo de pensamento. E quanto mais penso nisso, mais vejo o quanto sua falta de reação é pior do que se ele tivesse reagido do pior jeito.
Eu preferiria que ele tivesse gritado comigo, que tivesse se irritado e jogado na minha cara todas as verdades que estão guardadas consigo. Preferiria que tivesse dito que não me amava, e que todos esses anos não passaram de uma conformidade para ele.
Mas ele apenas se silenciou, se escondeu atrás de sua máscara inexpressiva e me jogou em um mar de calamidades.
O que aconteceria quando ele voltasse?
Espera! Quando ele voltar...
Levanto de supetão da cama, minhas pernas me guiando automaticamente para a gigantesca janela do nosso quarto.
Assim que olho para o horizonte da paisagem proporcionada pela vista da cobertura, minha cabeça me leva automaticamente para o ponto inicial da discussão.