Ela estava perdida entre aquelas infinitas linhas de solidão, a linha que traçava seu próprio destino, aquele que seria cruel e obscuro, aquele que a levaria aos priores resultados o possível, aquele que a levou até ele.
Gojo Satoru, o homem mais s...
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˖࣪ ✦ 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐍𝐨𝐯𝐞 ݃˓ ༨
Suguru solta sua última carta sobre a mesa, com o sorriso perspicaz lhe cobrindo os lábios, levantando uma das sobrancelhas em um olhar dominador, feliz por sua estratégia de jogo ter dado certo.
- Eu sou o Daifugo agora – ele comemora a vitória, fazendo-me lançar as cartas sobre a mesa as soltar um suspiro frustrado – É a terceira vez que você termina como Fugo – ele estica as pernas sobre o banco, sentando-se de lado – Como é para Gojo Satoru estar em segundo lugar em algo na vida? – caçoa.
- Você só ganhou porquê teve sorte ao entregar as cartas.
- É o que todo perdedor fala – ele refuta abrindo ainda mais o sorriso – Toma, embaralha você, Fugo – os olhos escuros se cerram desafiadores.
- Vou definitivamente acabar com você agora – o lanço um olhar ameaçador pelos óculos escuros o fazendo rir nasalmente.
A brisa do fim de tarde bate por nossos corpos, balançando os arbustos e a grande árvore de cerejeira, a qual estamos em baixo, sentado sob um dos bancos com mesas de madeira, usados para o lazer dos alunos.
A verdade é que quando não estamos enfiados em alguma missão ou repassando treinamentos não há de verdade muito o que se fazer por aqui. Ser um xamã é bem mais corriqueiro do que se imagina.
- Eu a vi aqui hoje – Suguru diz de repente, fazendo-me travar ao embaralhar as cartas e fita-lo por alguns segundos antes de voltar a minha tarefa – Ela parece melhor do que ontem – seus olhos chegam até mim – Por que tenho a impressão que isso tem a ver com você?
Sorrio ao distribuir as cartas.
- Só a disse qual era o remédio certo para seu problema, como o bom anfitrião que sou – descarto o resto do baralho na ponta da mesa, ainda sentindo seu olhar queimar sobre mim.
