Ela estava perdida entre aquelas infinitas linhas de solidão, a linha que traçava seu próprio destino, aquele que seria cruel e obscuro, aquele que a levaria aos priores resultados o possível, aquele que a levou até ele.
Gojo Satoru, o homem mais s...
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❛ ⌗ 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐂𝐢𝐧𝐪𝐮𝐞𝐧𝐭𝐚
Hanami está tendo um pesadelo.
Mais um entre as várias noites que se passaram desde que me contou sobre a perda do bebê.
Sei disso pela forma que seus olhos se apertam, pela maneira como seu corpo se estremece sobre a cama, com os murmúrios desconexos saindo pelos lábios maltratados pelos próprios dentes que os apertam.
E principalmente, pelas lágrimas que escorrem silenciosas pelos olhos comprimidos.
Enquanto velo seu sono, sempre me pergunto o que poderia acontecer se eu não acordasse. Até que ponto terrível sua própria mente a levará.
Hanami nunca me conta sobre o que sonha, mas sei que sonha com ele.
Com o filho que jamais iremos conhecer.
- Hana? Hana, acorde... - seguro seu corpo entre os meus braços enquanto sinto o tranco que ela dá ao acordar.
Seus olhos se guiam piedosos diante dos meus, cheios de lamúria e uma incessante angústia que me afogam.
- Eu sinto muito... Eu te acordei de novo, eu... - a abraço imediatamente. O choro e a voz embargada são abafadas pelo rosto que se esconde contra meu peitoral, as mãos pequenas se guiam por minhas costas, me segurando com força enquanto controla a respiração acelerada.
- Está tudo bem, vamos fazer isso passar - sussurro casto, acariciando as costas por cima do tecido da camisola clara.
Hanami se separa de mim, voltando a me encarar.
- Acho... Acho que Marin está fazendo isso comigo, colocando essas coisas na minha cabeça enquanto durmo, e... - seu choro se desprende - Elas são horríveis Satoru, ele sempre.... Ele sempre morre...
Marin.
A divina deusa das maldições e criadora da energia amaldiçoada.
O demônio selado na minha mulher que tirou meu filho de mim.