Ela estava perdida entre aquelas infinitas linhas de solidão, a linha que traçava seu próprio destino, aquele que seria cruel e obscuro, aquele que a levaria aos priores resultados o possível, aquele que a levou até ele.
Gojo Satoru, o homem mais s...
O céu noturno se abre pela manhã com os flocos de neve que penumbram por toda parte.
A brisa fria toma conta da atmosfera irradiante de puro frio em meio as geadas.
Mas não é somente isso que o novo ano, que acabara de se iniciar, traz consigo.
- O quê?! – exclamo, sem conseguir me conter.
- Não me faça repetir – Yaga funga – Suguru massacrou o vilarejo onde foi e agora está foragido.
O mundo parecia a ponto de colapsar. Vê-lo repetir as palavras que mal se encaixaram direito em meus ouvidos era como um decreto de morte.
- Eu te ouvi, por isso disse "O quê"?
- Não há mais nada da casa de Suguru, mas de acordo com toda a cena, ele matou os seus pais também.
- PORRA NENHUMA! - o grito escapa com uma lufada desacreditada.
Do que diabos ele estava falando?
Como um assunto como esses poderia estar ligado a Suguru?
- Satoru... – Yaga suspira, dessa vez parecendo tão emergido em indignação quanto eu – Não entendo porque isso está acontecendo também – confessa, os olhos vidrados em certa melancolia.
Uma coisa assim não poderia ser real.
Tinha que ter uma explicação, algo que o justificasse, que pudesse ser capaz de explicar essa situação.
Como algo assim pode ser ao menos real?
O quê? Ele é um assassino agora? Isso ao menos faz sentido, um absurdo como esse tem de ter algo mais profundo por trás.