─┈❥ 𝟓𝟔;❀

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❛ ⌗ 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐂𝐢𝐧𝐪𝐮𝐞𝐧𝐭𝐚 𝐄 𝐒𝐞𝐢𝐬

Okinawa tem aquela mesma sensação corriqueira de quando eu tinha 17 anos.

Com a brisa e frescor da manhã te acompanhando durante todo o dia, o sol que se apega ao mar amanhecido, com o som refrescante da maré.

Não sei como vim parar em uma casa bem a beira da praia, com uma ernome porta de correr que dá de cara com a areaia, a pouquissímos metros do mar e quase sem civilização.

Talvez tenha sido quando sai desorienatada de Tóquio e invadi a residência vazia, talvez tenha sido quando me joguei no mar, afundando tão profundamente que nem senti quando as ondas pesadas me trouxeram para a areia chamuscada pelo sol quente.

Eu não como, não durmo ou me mexo desde que me deitei na cama de casal confortpavel, bem de frente para a tal porta com vista para o mar.

Talvez faça três ou quatro dias que estou aqui, perdi completamente a noção do tempo enquanto morri cada segundo a mais afogada em minhas lágrimas.

De repente, não sinto mais como se estivesse quebrando, mas sim apenas estilhaçando.

Deixando que meus pedaçõs já moídos se tornem meros vestígios de mim na medida em que minha angústia me afunda nas profundezas de sua dor.

É como se o mundo fosse se chocar com toda minha tristeza e simplesmente explodir.

Minha alma está vazia sem minha ligação com Ren e Marin a habitando. E esse é uma realidade comum a todos, mas para mim, que passei 29 anos da minha vida interligada a eles, é como se eu fosse um poço sem fundo.

Talvez eu seja o problema.

Com todas essas tragédias acontecendendo ao meu redor... Talvez a culpada seja eu.

Se outra vidas existem, eu devo ter sido uma pessoa horrível e merecedora de toda essa dor.

Quero desesperadamente achar alguma coisa que justifique toda essa existência fadada em tanto sofrimento, mas quando mais me aprofundo em suas razões, mais me pego presa em meu próprio jogo de azar... Apenas me enfiando em um ciclo infinito de culpa e angústia.

𝐇𝐢𝐫𝐚𝐞𝐭𝐡, 𝑮𝒐𝒋𝒐 𝑺𝒂𝒕𝒐𝒓𝒖Onde histórias criam vida. Descubra agora