Ela estava perdida entre aquelas infinitas linhas de solidão, a linha que traçava seu próprio destino, aquele que seria cruel e obscuro, aquele que a levaria aos priores resultados o possível, aquele que a levou até ele.
Gojo Satoru, o homem mais s...
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❛ ⌗ 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐎𝐧𝐳𝐞 ❥𓏧
Antes que o impacto do concreto chegue até meu corpo eu pulo para o outro lado, jogando-me em cima de alguns escombros enquanto fujo da morte certa.
A poeira me faz tossir, mal consigo enxergar em meio a névoa de destruição, a fumaça cobre tudo, inclusive meus pulmões, está calor demais, mas ao mesmo tempo meu corpo se contorce em arrepios de desespero.
Me levanto do resto dos destroços, buscando equilíbrio com os saltos e é neste segundo que percebo que perdi minha bolsa.
Grito por ajuda, esperando encontrar alguém no andar, mas sabia que provavelmente não teria mais ninguém pelo horário.
Um desespero me aflige ao pensar que a empresa inteira está no térreo, todos prontos para ir embora. Peço com todas as forças que as chamas não tenham chegado lá ainda.
O barulho do alarme tira a minha concentração, de repente me sinto zonza demais para sustentar meu próprio corpo, mas tento me manter firme.
O que eu faço?
Preciso ir até a escada de emergência, mas mal consiga vê-la nesse breu e logo estarei fraca demais pela fumaça.
Cubro minha boca e nariz com as mãos, me apoio na parede, mas logo retiro minhas mãos quando sinto o concreto quente demais sobre o meu palmo. O barulho do teto se rachando me chama atenção em meio a sirene do alarme e sei que não sobreviverei uma segunda vez a uma queda.
Mas então uma pequena luzinha surge no meio da fumaça, me surpreendo ao ver que se trata de uma borboleta, não uma borboleta comum, é quase como se ela fosse mágica, como se tivesse saído de um livro de fantasia. Ela brilha em um resplandescente azul céu, com tilintares de brilho ao seu redor a cada nova batida de suas asas bem desenhadas e a um arco ao seu redor. Por onde ela voa deixa um rastro de brilho, como se emanasse poder.