Ela estava perdida entre aquelas infinitas linhas de solidão, a linha que traçava seu próprio destino, aquele que seria cruel e obscuro, aquele que a levaria aos priores resultados o possível, aquele que a levou até ele.
Gojo Satoru, o homem mais s...
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❛ ⌗ 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐐𝐮𝐚𝐫𝐞𝐧𝐭𝐚 ❥𓏧
Satoru, eu não sei onde você está.
Mas sei que eu estou jogada na escuridão do nosso quarto, que de repente se parece com um museu empilhando todas as suas coisas.
Sei que meu coração quer se partir a todo instante e que tenho medo de me mexer e quebrar.
Sei que sinto tanto sua falta que poderia morrer.
Mas toda vez que penso em morrer me lembro que você existe.
Me lembro de seus beijos que apagam o peso do mundo da minha cabeça, de seu sorriso singelo e de sua risada contando uma piada digna de seu humor negro.
Tenho medo de piscar e de todas essas memórias sumirem da minha cabeça, porque tenho mais medo ainda de não ser capaz de criar mais novas com você.
Satoru, estou morrendo de medo.
A verdade é que busco estar firme, mas tudo parece uma tempestade infinita ao meu redor.
Meus pais quase morreram, perdi meu melhor amigo, o mundo está um caos e literalmente assinei meu atestado de óbito.
Me pergunto se você já se sentiu assim antes e eu não pude compreendê-lo do jeito certo.
Minha cabeça entra em um vácuo silencioso enquanto se leva a uma viagem as minhas memórias de anos atrás.
Me lembro do seu rosto consumido apenas por sua negação ao receber as notícias envolvendo Suguro, de como parecia destruído enquanto forçava um sorriso para todos quando ele morreu.
Me lembro da morte de Amanai e de como suas próprias particularidades te afetaram.
Nunca pude fazer mais do que ficar do seu lado.
Nunca pude fazer nada de verdade por você.
Mas agora tenho a coragem de clamar por uma gota de misericórdia do universo para te ter novamente.
