Ela estava perdida entre aquelas infinitas linhas de solidão, a linha que traçava seu próprio destino, aquele que seria cruel e obscuro, aquele que a levaria aos priores resultados o possível, aquele que a levou até ele.
Gojo Satoru, o homem mais s...
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❛ ⌗ 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐂𝐢𝐧𝐪𝐮𝐞𝐧𝐭𝐚 𝐄 𝐓𝐫𝐞̂𝐬
𝚄𝚖 𝙳𝚒𝚊 𝙰𝚝𝚛𝚊́𝚜 - 𝚃𝚘́𝚚𝚞𝚒𝚘
A campainha toca, o som agoniante ressoa pelo meu apartamento plena manhã, expulsando-me do meu sono tranquilo.
Ao abrir meus olhos, dou de cara com Hanami embolada em meus braços, ainda dormindo tranquilamente mesmo com o ruído incessante.
Toco uma mecha de seu cabelo e agradeço silenciosamente por ela se manter assim, sabendo que há dias não dorme bem por culpa dos pesadelos frequentes.
E adoraria permanecer assim com ela se a insistência alheia ao lado de fora não me atrapalhasse. E sabia que não poderia ignorar por muito mais tempo até que isso a acordasse de sua paz em momentos em que ter uma noite de sono completa é algo raro para ela.
Me levanto da cama, a abandonando sozinha em nossos lençóis contragosto, enquanto puxo o roupão branco do cabideiro, cobrindo meu corpo enquanto desço até o primeiro andar, já reconhecendo de quem se trata a energia amaldiçoada que beira a minha casa.
Abro a porta com certa violência e sem escoder a expressão de desgosto ao fitar a figura de Ren pairada diante de mim.
- Querido, sei que tecnicamente somos família, mas acha que isso são horas de aparecer na casa de seu amado cunhadinho? - me apoio na soleira da porta o fitando com os olhos cerrados.
- É quase meio-dia - adverte - E não vim por você - ele ergue a sobrancelha com um piercing - Vim ver a minha irmã - dá ênfase.
Ren passa por mim, adentrando a casa ao seu bel prazer enquanto segue adiante.
- Sua irmã, a minha esposa, está dormindo, rato moribundo - o puxo pela gola da jaqueta - E se está tão preocupadinho deve saber que ela não anda bem, então dê o fora antes que eu te expulse.
