Ela estava perdida entre aquelas infinitas linhas de solidão, a linha que traçava seu próprio destino, aquele que seria cruel e obscuro, aquele que a levaria aos priores resultados o possível, aquele que a levou até ele.
Gojo Satoru, o homem mais s...
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❛ ⌗ 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐓𝐫𝐞𝐳𝐞 ❥𓏧
Eu estou em um jardim.
Flores brancas e douradas se esgueiram por toda a grama, não deixando um centímetro vazio, é como se eu acordasse por cima delas, quando levanto minha cabeça e me sento sobre o gramado, dou de cara com a enorme árvore de cerejeira.
Reconheci imediatamente toda a composição do lugar, mesmo a áurea calma e cálida pareciam familiares para mim.
Essa é a expressão de domínio de Marin.
Olho para o meu próprio corpo, e vejo que estou com uma camisola branca que nunca havia visto, muito diferente do estado em que fui dormir.
- Seu corpo estava nu na sua matéria original, então me certifiquei de vesti-la assim por enquanto, mas isso não alterará na sua realidade - a voz mansa me faz virar de costas, e encontrá-la em pé, a poucos metros de distância de mim.
O quimono branco continua com os mesmos detalhes dourados que eu me lembrava, os olhos pacíficos tem um brilho acolhedor enquanto se fixam em mim, o cabelo branco se esvoaça com leveza, junto com os ornamentos que se prendem em sua cabeça.
Como uma pessoa que criou maldições pode exalar tanta paz?
- Você está bem? - ela se ajoelha sobre o chão e continua com os olhos vidrados em mim - Digo, após o incêndio?
Arregalo os olhos.
- Como você sabe sobre o incêndio?
- Eu estive lá Hanami, fui eu que lhe enviei a borboleta para te guiar - ela tem um sorriso aconchegante no rosto, mas não consigo esconder minha perplexidade - Você não se machucou, machucou?
