-- ⋆。˚ ❀ EPÍLOGO

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𝙲𝚒𝚗𝚌𝚘 𝙰𝚗𝚘𝚜 𝙳𝚎𝚙𝚘𝚒𝚜

O pôr do sol me acompanha enquanto meus pés deslizam pela areia macia da praia.

Meu vestido lilás esvoaça com a leve corrente de vento enquanto observo com calma as ondas marítimas se chocarem umas com as outras e toda paisagem paradisíaca.

Meu cabelo longo recebe a brisa fresca e solto um sorriso singelo com a calmaria do fim de tarde.

Tirar férias era com certeza uma das minhas coisas favoritas da vida.

Mesmo a parte que meu marido, um homem adulto, aparece após acabar de sair do mar e me abraça completamente enxarcado enquanto estou com meu belíssimo vestido de tule, arruinando minha imagem impecável, enquanto gargalha como uma criança atentada.

- Satoru! Meu vestido! – exclamo irritada e isso parece o deixar ainda mais animado.

- Só estou espalhando todo o meu amor – diz risonho, me levantando em seus braços enquanto me gira em seu colo.

- Gojo Satoru, me ponha no chão agora mesmo!

- Como se você pudesse me obrigar – murmura me apertando ainda mais contra seu corpo, mas dessa vez, deixando beijos molhados contra meu rosto.

Suavizo quando a boca gelada toca minha pele e me deixo levar pelo abraço gentil que me envolve.

- Acalmei a fera? – murmura próximo a meus lábios e vejo o olhar pretencioso sobre o meu.

- Você é um idiota - digo mais baixo, segurando-me em seus ombros e enroscando minhas pernas ao redor de sua cintura nua.

Satoru me segura com firmeza e aproveito para admirar o rosto fadado a uma beleza infinita. Mesmo com os cabelos molhados e a leve vermelhidão após pegar sol, ele ainda parecia um príncipe de conto de fadas.

Somente de bermuda, consigo sentir bem a textura de sua pele sobre a minha e amor a forma como ele é quente mesmo após sair do mar.

Se passaram muitos anos desde que começamos a ficar juntos, mas tudo nele ainda surge como uma novidade para mim.

Não em canso de sua beleza ou ao menos me acostumo com ela. Tudo nele é imperdível e impecável.

- Gosto quando você olha para mim desse jeito - vejo o sorriso ladino despontar.

- Assim? - questiono colocando um pouco de sua franja molhada para trás.

- Como se eu fosse um deus grego... Não que eu não seja, é claro - dou um tapa em seu ombro e Satoru força uma expressão dolorida enquanto cai na gargalhada.

- Como consegue ser tão convencido? - quero me desaproximar dele, mas cada vez mais ele me segura com mais força.

- Não é como se eu estivesse mentindo - os lábios gélidos deixam um selar em meu queixo - Agora por que não me dá um beijo antes que sejamos atrapalhados?

Cerro meus olhos para ele.

- Não é como se você estivesse merecendo.

𝐇𝐢𝐫𝐚𝐞𝐭𝐡, 𝑮𝒐𝒋𝒐 𝑺𝒂𝒕𝒐𝒓𝒖Onde histórias criam vida. Descubra agora