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❛ ⌗ 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐐𝐮𝐚𝐫𝐞𝐧𝐭𝐚 𝐞 𝐍𝐨𝐯𝐞

Existe algo sobre Satoru que eu nunca serei capaz de compreender.

Talvez seja a forma como seus olhos sempre parecem guardar uma amistosa verdade, mascarada em uma linda mentira, ou talvez seja como meu coração se tranca a qualquer outro sentimento quando está ao seu lado, como se todos os aros do meu corpo se alinhassem apenas para o dar atenção.

Seu olhar sempre se estreita de uma forma sedutora e sagaz quando desconfia de alguma coisa que os outros estejam escondendo, mas ele não acha que eu seria capaz de o esconder algo, então dessa vez, seus olhos me acusam.

Há sempre essa áurea envolvente entorno dele, essa energia capciosa, mas extremamente atraente que mesmo em anos juntos, eu ainda não sou capaz de lidar.

Tudo nele te leva a uma viagem ao paraíso, mesmo que o custo seja a eternidade no inferno. Nega-lo é algo impossível.

Há algo estridente que eu nunca serei capaz de compreender nele.

Mas também há algo muito injusto sobre Satoru.

Ele não é exatamente a pessoa mais gentil do mundo, está longe de ser o mais pé no chão ou compreensível.

Meu marido na verdade é uma pessoa muito cruel.

É cruel enquanto segue todo o caminho até nossa casa em silêncio no carro.

Cruel enquanto me dá espaço e não me segue até nosso quarto.

Ainda mais cruel enquanto os olhos perdidos em profunda beleza se desviam dos meus.

Tomo banho, choro enquanto minhas lágrimas se camuflam na água quente do chuveiro, que abafa meus murmúrios sôfregos.

Tudo o que eu queria é sumir, mas se isso não fosse possível, gostaria ao menos de ter um jeito de como colocar isso para fora.

𝐇𝐢𝐫𝐚𝐞𝐭𝐡, 𝑮𝒐𝒋𝒐 𝑺𝒂𝒕𝒐𝒓𝒖Onde histórias criam vida. Descubra agora