─┈❥ 𝟑𝟕;❀

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❛ ⌗ 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐓𝐫𝐢𝐧𝐭𝐚 𝐞 𝐒𝐞𝐭𝐞 ❥𓏧

Me pergunto se a morte tem o mesmo sabor para todos.

Para mim ela parece doce como um súbito pecado perdido, os portões do paraíso proibido, a paz que eu poderia alcançar quando finalmente deixasse de existir.

E então toda aquela dor sumiria.

Mas ainda assim... A morte parece mais amarga do que o preço que terei que pagar por viver.

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Não sei o que deveria sentir enquanto minhas botas manchadas pelo sangue de todas aquelas pessoas queridas pisa para fora do carro após uma longa viagem de quase quatro horas.

Meu corpo em combustão e minha cabeça em uma balança prática de moralidade e loucura.

Meu cérebro parecia fritar durante todo o percurso solitário, meus olhos vagando pela estrada vazia enquanto minha cabeça se perdia na mínima possibilidade de redenção dos resultados horríveis que com certeza encontrarei aqui.

Assim que passo pelo portão já escancarado a bonita casa de campo pesa sobre minha visão, havia tempos que não vinha para cá e aproveitava da calmaria da pequena e pacata cidade. Muitas das minhas memorias de infância favoritas foram cultivadas aqui e agora eu estava prestes a colocar chamas em todas elas a cada novo passo que dava.

Eu já podia sentir o peso da áurea pesada e decrépita mesmo sem ter entrado ainda, havia finalmente aprendido a distinguir os tipos de forças que energias amaldiçoadas poderiam ter e estava apta a conseguir encontra-las por sua corrente. Mas é como se esse lugar estivesse tomado delas.

Mas ainda assim, é como se elas partissem de uma mesma fonte. O que me leva a saber que ele está sozinho aqui e que tem uma quantidade esmagadora de poder em suas mãos.

𝐇𝐢𝐫𝐚𝐞𝐭𝐡, 𝑮𝒐𝒋𝒐 𝑺𝒂𝒕𝒐𝒓𝒖Onde histórias criam vida. Descubra agora