Dreeson

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– Vamos, Gi. Vai ser divertido! – Rafaella implorou.

– Parece o completo oposto do que eu acho divertido. – Gizelly brincou.

– Por favor? – Ela fez beicinho. – Podemos fazer algo que você ache divertido depois que voltarmos. – Rafaella tentou argumentar com ela.

– Okay! Se isso fazer com que você pare de reclamar. – Gizelly bufou, Rafaella gritou e Jack juntou-se à emoção, pulando para cima e para baixo.

– Sim! Vamos! – Rafaella agarrou a mão dela e a arrastou porta afora.

– Vamos agora?

– Não há tempo melhor como o presente. – Rafaella disse e Gizelly entrou no carro, resmungando como uma criança.

– Você ao menos tem carteira? – Gizelly olhou para ela com cautela. Rafaella sorriu e puxou uma carteira do porta-luvas. Ela tinha carteira de motorista para todos os países do mundo, todos com pseudônimos diferentes. – Ok... mas quantos desses são reais?

Rafaella pensou por um momento.

– Um... dois... três... – Ela contou nos dedos. – Ah, isso mesmo! Nenhuma delas. – Rafaella zombou. A viagem não demorou muito e logo elas estavam em frente do único lugar onde Gizelly não queria passar o sábado, o shopping.

– Quanto mais cedo entrarmos lá, mais cedo poderemos sair. – Rafaella prometeu, Gizelly tinha uma careta meio carrancuda no rosto, arrastando os pés ao lado dela. – O que há de errado com seu rosto? Por que você está assim? – Rafaella usou os polegares para empurrar os cantos da boca de Gizelly para cima em um sorriso. Ela manteve o sorriso, mas parecia dolorido.

– Você tem algum jeans? – Rafaella perguntou, levantando a sobrancelha para a roupa de Gizelly: calça de moletom cinza e uma camiseta branca justa. Ela sabia que Rafaella iria vesti-la como sua boneca Barbie pessoal e essa seria a roupa mais fácil de usar.

– Hum, acho que tenho uma preta.

– Certo, temos que comprar jeans primeiro, então. – Rafaella a arrastou para o American Eagle e empurrou vários pares de jeans em seus braços.

– Rafaella, eu não vou a lugares onde jeans seja uma boa ideia. – Rafaella a empurrou para os provadores.

– Bem, eu tenho planos e você precisa de jeans. Vá logo! – Rafaella disse. Gizelly vestiu a primeira peça e saiu para mostrar a Rafaella. – Oh meu Deus, vire-se. – Gizelly deu a ela um giro rápido. – Sua bunda ficou incrível, vamos levá-la.

– Mas é tão apertada. – Ela era justa e acentuava as pernas grossas e bem definidas de Gizelly e sua bunda perfeita. A calça ficou incrível nela.

– Eu sei, parece tão boa! – Rafaella disse, e rapidamente sentiu o desconforto de Gizelly. – Mas, se você não gosta dela, tudo bem, tente um estilo diferente. – Gizelly puxou a cortina e se trocou novamente.

– Ok, eu gosto dessa. – Gizelly saiu em um par de jeans skinny relaxados. Eram soltos, mas não muito largos e agrupados um pouco nos tornozelos.

– Eu também gosto dessa.

– Sério? – Gizelly perguntou, parecendo insegura.

– Sério. – Rafaella se levantou e a puxou pelas presilhas do cinto. – Você está confortável? – Gizelly assentiu. – Bom, então isso é tudo que importa. – Ela se inclinou e a beijou suavemente.

– Gizelly acabou comprando aquele modelo em duas cores diferentes e o modelo que Rafaella gostou, porque bem, Rafaella gostou.

– Ok, precisamos de camisas. – disse Rafaella.

Linha TênueOnde histórias criam vida. Descubra agora