O General

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Elas levaram uma semana para descobrir que o general Bonifácio agora estava baseado em Fort Riley, Kansas. Seu lema: "Nenhuma missão é muito difícil. Nenhum sacrifício é grande demais. Dever em primeiro lugar. Foi quase ridículo, no final só deixou Rafaella com mais raiva. Ela hackeou a agenda do general e descobriu que ele tinha uma reunião com o senador no final da semana.

Rafaella interceptou o motorista de Bonifácio a caminho do trabalho e o incapacitou, laxantes funcionam muito bem! Ela entrou no carro e foi buscar o General.

– Onde está Charles? – Ele resmungou.

– Ele ligou dizendo que estava doente esta manhã, intoxicação alimentar. Espero que não se importe que eu o substitua por um dia.

Ele claramente não estava muito chateado por seu motorista regular ter sido substituído pela maneira como ele olhou para ela. Tinha que ser ela, havia uma pequena possibilidade de que ele reconhecesse Gizelly, além disso, ela precisava garantir um segundo local.

Elas tinham que garantir que ele marcasse o ponto no trabalho para que ninguém suspeitasse. Rafaella deveria esperar no estacionamento até vinte minutos antes da chegada do General ao restaurante. Ela dirigiu até a frente do prédio e saiu para abrir a porta para ele.

Ele estava bem até que Rafaella dirigiu na direção oposta ao restaurante.

– Você deveria virar à esquerda. – disse ele, em tom de desaprovação. Rafaella o ignorou. – Você precisa se virar se quisermos chegar a tempo. – Ela olhou pelo espelho retrovisor e fechou a divisória. – Você está me ouvindo? Sua cadela estúpida! Eu disse para virar! – Ele gritou.

Rafaella continuou dirigindo, ignorando o homem que gritava erraticamente, ele começou a bater no divisor, mas ela apenas aumentou a música, abafando-o. Estacionou em um depósito vazio que Gizelly havia invadido e protegido.

– Ele não parece feliz. – Gizelly comentou e cumprimentando Rafaella com um beijo.

– Como uma criança tendo um ataque de raiva. – Ela revirou os olhos. – Você está pronta para fazer isso?

– Estou esperando há quase vinte anos por isso, vamos lá.

General Bonifácio estava batendo na janela quando Rafaella abriu a porta e ele caiu no chão.

– Tut tut, desajeitado. Aqui, deixe-me ajudá-lo. – Rafaella puxou-o para cima.

– Saia de perto de mim. – Ele se levantou e endireitou a jaqueta. – Onde diabos você me trouxe, sua vadia burra? – Ele gritou.

– Oooh, você não deveria ter dito isso. – Rafaella riu. Ele a empurrou e foi recebido com o punho de Gizelly, derrubando-o no chão novamente.

– Você não quer bancar o bonzinho? Isso é bom. – Gizelly agarrou a parte de trás de sua jaqueta e o arrastou pelo chão. Rafaella ajudou a prendê-lo na cadeira e deu um passo para trás, permitindo que Gizelly assumisse.

– O que é isto? – Ele cuspiu o sangue que enchia sua boca.

– Precisamos fazer algumas perguntas. – Gizelly se sentou de costas em uma cadeira, encarando o homem responsável pela morte de seus pais. Rafaella ficou atrás dele, observando para garantir que não se soltasse. – Conte-me sobre Márcia e Otto Bicalho.

Ele zombou e Rafaella deu um tapa na nuca dele por reflexo.

– Não conheço ninguém com esse nome. – Disse gritando.

– Isso é engraçado. – Gizelly levantou um documento. – Porque é você. – Ela apontou para sua foto de identificação. – E esse é o seu nome registrado para a aula de Márcia. Então, nem se preocupe em mentir para mim! – Gizelly gritou.

Linha TênueOnde histórias criam vida. Descubra agora