Revelação Part II

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Gizelly contou a Rafaella a caminho do local de trabalho de Clayton.

– Então, onde ele trabalha agora? – Rafaella perguntou.

– Segurança privada. Ele trabalha para um clube de campo. — Gizelly disse.

– Então, você acha que o próximo alvo é o clube de campo?

– Faz sentido, eles não estão mirando nas casas dessas pessoas. Eles estão escondendo os alvos matando o máximo possível. – Gizelly parou no estacionamento e elas saíram do carro. – Uou, aonde você está indo? – Gizelly agarrou seu cotovelo quando Rafaella tentou se afastar.

– Para pegar Clayton?

– Não é assim que funciona. – Gizelly jogou um colete para ela da parte de trás do carro, – Rafaella segurou-o com os braços estendidos e ergueu a sobrancelha. – Você está prestes a entrar em uma situação potencialmente volátil, sob minha jurisdição, coloque-o ou fique no carro. – Gizelly disse com firmeza. "Não que eu fosse dizer isso a ela, o 'estou no comando' até porque ela meio que fazendo isso por mim."

– Tudo bem. – Rafaella deslizou o colete sobre a cabeça e Gizelly prendeu as alças e, em seguida, enrolou um coldre em volta da cintura e prendeu-o na coxa, mantendo contato visual com Rafaella o tempo todo. – Você sabe, eu posso me vestir sozinha. – Rafaella arqueou a sobrancelha.

Gizelly sorriu e apertou as alças de seu colete, puxando-a para mais perto.

– Eu sei, mas isso está te excitando. – Gizelly se inclinou em seu ouvido. – Eu sei disso.

– Tanto faz, Bicalho. – Rafaella revirou os olhos.

– Eu sou Agente Bicalho para você. Vou procurar Clayton, você pode fazer uma busca no perímetro para mim? – Ela começou a colocar seu próprio equipamento.

Rafaella acenou.

– Sim, senhora! – Ela girou nos calcanhares e partiu.

– Espera! – Gizelly jogou para ela um rádio. – Canal nove.

Rafaella prendeu-o no cinto e deu a volta para os fundos do prédio. Gizelly dirigiu-se à entrada da frente e exibiu seu distintivo.

– Estou procurando por Jack Clayton. – Ela disse para a garota na recepção.

– Acho que ele está no escritório, vou ligar e alguém vai vir te buscar. – Ela foi recebida por outro segurança e levada ao escritório.

– Jack Clayton?

– Sou eu. – Ele apertou a mão dela. – O que é tudo isso?

– Você participou da operação militar, Armitage, certo? – O homem empalideceu à menção do nome.

– Sim, uhh. – Ele limpou a garganta, – Sim, eu fazia parte da equipe.

– Senhor, temos motivos para acreditar que os membros dessa equipe estão sendo visados. Estou aqui para acompanhá-lo até uma casa segura até pegarmos o responsável. – Gizelly explicou.

– Você... você acha que tem algo a ver com a missão, com o que fizemos? – Ele estava tremendo.

– Eu acho que definitivamente sim, o que aconteceu naquela missão? – Gizelly perguntou.

– Tomamos algumas decisões ruins, sempre soube que isso voltaria para me assombrar. – Ele enxugou o suor da testa.

– Senhor, preciso saber os detalhes desta missão se tivermos alguma esperança de encontrar o perpetrador. – Ela insistiu.

Linha TênueOnde histórias criam vida. Descubra agora