Estopim

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– Você sabe que não podemos ficar com eles, certo? – Rafaella disse, sua voz quase um sussurro.

– Eu sei. – Gizelly suspirou. – Eles podem ser rastreados até nós.

– Foi uma boa ideia, talvez no futuro. – Rafaella disse, Gizelly sorriu com o leve vislumbre de um futuro juntas.

– Sim, além disso, Jack ficaria furioso se eu voltasse para casa com dois novos concorrentes para minha atenção. – Rafaella acariciou o pelo macio de Polly e Gizelly embalou Stanley. – Você pode encontrar o abrigo de animais mais próximo? – Rafaella assentiu.

Elas caminharam pela entrada do abrigo de animais.

– É 1 da manhã, você acha que haverá alguém por aí? – Rafaella disse.

– Eu não faço ideia. – Gizelly tocou a campainha no balcão da entrada. – Olá! – Ela chamou. – Por que eles deixariam a porta destrancada? – Nesse momento, uma senhora de aparência sonolenta emergiu do escritório nos fundos.

– Ei, hum, temos alguns animais que gostaríamos de... deixar. – A mulher lançou-lhe um olhar sonolento, Rafaella desajeitadamente colocou Polly em cima da mesa. – Esta... esta é a Polly.

Gizelly colocou o braço sobre a mesa e Stanley desceu correndo pelo braço e uivou em saudação.

– Este é o Stanley. – Gizelly atirou à mulher um sorriso.

– Não podemos levar o macaco. – Ela resmungou.

– O que? Por quê? Ele e ótimo. Olhe para aquele rosto! – Gizelly exclamou.

– Não aceitamos animais exóticos. Você vai ter que ligar para a PETA, eles vão enviar alguém para examiná-lo...

– ...Stanley

A mulher olhou para cima.

– Stanley, eles então encontrarão um lugar para ele.

– Huh, bem, parece que você sabe muito mais sobre isso do que nós, muuuito mais. – Rafaella agarrou o braço de Gizelly e saiu correndo pela porta deixando para trás os animais.

– Eu amo vocês, caras! A comida favorita dele é manga! – Gizelly gritou enquanto corriam. Elas entraram no carro e fugiram.

– Eu já sinto falta deles. – Disse Rafaella calmamente.

– Eu sei, mas você está certa, não podemos cuidar deles direito. Eu mal cuido do Jack. – Gizelly brincou.

– Graças a Deus pelos passeadores e babás de cães. – Rafaella comentou.

– Eu realmente preciso dar um aumento àquela garota. – Gizelly fez uma nota mental para fazer exatamente isso.

A viagem de volta para casa levou mais algumas horas e, quando chegaram, já era quase madrugada. Gizelly desabou na cama.

– Nós nos saímos bem esta noite. – Ela murmurou no travesseiro.

– Sim! – Rafaella gemeu, esticou os braços acima da cabeça, saboreando a sensação. Ela se despiu e subiu na cama, cutucou Gizelly com o pé. – É aí que você vai ficar? – referindo-se à estrela do mar ocupando a maior parte do espaço.

– Não. – Ela fez uma pausa. – Só mais cinco minutos.

Eventualmente, Gizelly se preparou para dormir e subiu na cama atrás dela. Ela estendeu a mão e sentiu a pele macia e nua de Rafaella.

– Hum, o que você está vestindo? – Ela levantou os cobertores. – Não muito, aparentemente. – Gizelly sorriu, Rafaella estava apenas de calcinha, Gizelly se arrastou até ela.

Linha TênueOnde histórias criam vida. Descubra agora