Não me deixe

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Primeiro capítulo da volta, espero que gostem, se preparem ein, não digo é nada...
Desde já peço desculpa se tiver alguns errinhos, tô tentando lembrar o nome de todos os personagens kkkkk

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Soraya POV

Paula fez questão de me deixar em casa depois de quase correr por todo o shopping. Se há uma coisa que ela não mudou, é gastar dinheiro. Paula sempre gasta dinheiro em tudo, ela se preocupa com as contas do cartão de crédito. Eu sou o oposto, não gosto de gastar muito dinheiro. Não vejo necessidade, mas cada um na sua.

Acho que, desde vinte e oito dias atrás, eu estava muito feliz por estar de volta em casa. Meus pés estão latejando e não aguento mais esse casaco enorme. É noite, as luzes da minha casa estão acesas. Não faço ideia se Simone já está em casa ou no estúdio. Entro em casa e sinto o cheiro dos muffins de banana e chocolate, são inconfundíveis.

-A mamãe chegou.

Léo grita do sofá ao me ver na porta, esboço um sorriso, deixando cair as sacolas aos meus pés e me curvo para abraçá-lo. Léo agarra meu pescoço e inalo seu perfume, perfume que cheira a Simone. Levanto-me com o pequenininho, dando-lhe mil beijos na bochecha, ele ri de olhos fechados.

-Eu senti sua falta meu amor. - Eu o abraço mais forte, sentindo o calor de seu corpinho. Não existe sensação melhor do que abraçar o filho, é uma coisa inexplicável. - Sua mãe está em casa?

-Ela foi fazer chocolate quente. - Ela responde quando coloco no chão, não me dá tempo de tirar o salto e me puxa em direção a sala. - Vamos assistir um filme, vem com a gente.

Na mesa de centro, vejo uma grande bandeja com biscoitos de chocolate. Um dos meus preferidos, impossível não reconhecer o cheiro de longe. Sento no sofá, Léo senta no meu colo, de lado com a cabeça apoiada no meu peito.

-Está tudo pronto... - Simone aparece na sala e fica surpresa ao me ver ali. - Você chegou agora? Não ouvi o barulho do carro lá fora.

-Acabei de chegar. - Léo sai do meu colo e vai até a mesinha de centro pegar uma das xícaras que Simone trouxe. - Cuidado para não queimar a língua.

-Você pode beber.

Ele diz e se senta no chão ao lado da mesinha de centro, as pernas cruzadas em forma de índio. Mais uma vez eu olho para Simone que está imóvel, olhando para mim.

-O que aconteceu?

-Deveria ser tão erótico ver você tão séria assim?

Abro os olhos ao ouvi-la, Simone vira a cabeça ligeiramente para o lado e está olhando para mim. Meu rosto começa a esquentar, minhas bochechas devem estar da cor de um pimentão vermelho. Simone sorri, Droga, então esse é o jogo dela?

-Mãe... - Desvio o olhar daquela atrevida e olho para o Falco, que está de lado soprando no copo de chocolate quente. - O que é eroti... eroti? ... Aquilo que você disse. O que é isso?

Meu queixo cai um pouco e olho para Simone, que está mais perplexa do que eu. Mas então eu sorrio, muito bem. Ninguém manda ela falar esse tipo de coisa na frente do nosso filho.

-Então, mãe, o que é erótico?

Sorrio cinicamente para Simone, que faz uma careta e me lança um olhar furioso. Ela respira fundo e olha para Falco, os olhos vidrados do pequeno esperando uma explicação.

-Erótico é... Hm, é... Uma coisa... Como explicar? - Ela começa a gesticular e se emaranha com as palavras, eu solto uma risadinha e ela me encara. - Quando você for maior eu te explico.

Stupid Wife - versão Simoraya (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora