Stupid Wife - versão Simoraya (Finalizada)

Esposa sortuda

Foi aqui que pediram o último capítulo dessa história?

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Soraya Pov

Começo a falar desesperada assim que chego ao balcão da recepção, ela demora alguns segundos para processar o que eu disse. Estou tão nervoso que devo estar parecendo uma maluca. 

Olho de volta para porta e sinto vontade de correr de volta para perto de Simone.

Será que ela sente alguma dor?

— Um enfermeiro irá ajudar a senhora Tebet, só que fique calma, sua esposa precisa de você bem. 

— Obrigada.

Ao menos agradeço a loira a qual não me dei nem ao trabalho de saber o nome, minha pressa para ver Simone bem e minhas filhas em seus braços, eram minhas prioridades. Um rapaz asiático se dirigiu de mim com uma cadeira de rodas, indo em direção a Simone.

— Mamãe a mamãe está chorando!

Ouço a voz de Léo e arregalo os olhos, acelero os passos e vou na direção ao carro, meu coração dispara do peito, apenas o fato de saber que ela pode estar sofrendo com essas dores, me deixa mal. Queria poder sentir essa dor em seu lugar.

Abro a porta do carona, o som desperta a atenção de Simone, e ela olha para mim. Seus lindos olhos castanhos cheios de lágrimas, as bochechas vermelhas e os lábios retorcidos, formando um pequeno bico.

Essa cena será adorável de se admirar, se ela não estivesse preparada para dar a luz.

— Você está sentindo alguma dor, amor?

Ela concorda com a cabeça.

O enfermeiro se aproxima e eu dou espaço para que ele possa pegar Simone.

— Eu vou ficar do seu lado, não vou sair daqui.

— Não me deixe, por favor

- Não vou.

Garanto e seguro em sua mão, entrelaço nossos dedos.

—Amor...

Mordo os lábios ao sentir-la apertar meus dedos, aumentando gradativamente a força.Meu rosto se contorce em uma careta de dor.

Puta merda. Ela é forte.

— Amor, você vai quebrar meus dedos.

— Está fazendo.

Ela diz sob um sussurro, choramingando. Olho para o enfermeiro, concordando com a cabeça, dando permissão para levá-la.

Você não vem? Eu não quero ficar sem você. Por favor, Oncinha

Sorrio para ela, apoiando minhas mãos antes de me inclinar para frente, me apoiando em seus joelhos, para então selar nossos lábios.

Simone agarra meu rosto e aprofunda o beijo, parecendo desesperada.

— Eu já vou, tenho que fechar o carro e avisar o pessoal.

Seco suas lágrimas com os meus questionamentos, depositando um beijo na ponta do seu nariz.

— Não comece sem mim.

- Boba.

Afasto-me dela observando-a enquanto o enfermeiro leva para longe de mim. Meu olhar se volta para Léo, ele está parado, abraçando seu próprio corpo, os olhos brilham confusos. Suspiro me aproximando dele. Abaixo de mim em sua frente, soltando seus braços, para que eu possa segurar em suas mãos. Ele facilmente agarra meu pescoço, cantando-o erguendo as pernas e levantando-me do chão. Pegando-o no colo e o fazendo envolvendo suas pernas ao meu redor.