Luffy assim que se aproximou da recepção percebeu um clima mais tenso no lugar, ele já estava sentindo melhor os feromônios pesados o fazendo se arrepiar. A alfa recepcionista sorriu sem graça assim que parou em frente o balcão.
- Ele pediu para dispensar todos hoje, só veio assinar uns papéis. Desculpa Luffy.
Zoro estava logo atrás se aproximando, ele até ia deixar com o ômega, mas ainda não estava colocando muita fé mesmo Luffy estando determinado.
- Com licença moça, é o ômega dele aqui. Ele quer falar com seu patrão, chama aquele...
- Vivi, por favor. É sério, eu preciso realmente falar com ele... – Mordeu o lábio nervoso, se não entrasse ficaria ali até ele aparecer!
A mulher parecendo aflita suspirou logo buscando o telefone. Ainda subindo o olhar vez ou outra para olhar apreensiva para o ômega.
Luffy estava com muita coisa na cabeça para pensar o que deu nela. Seu peito se contraia, sentia fraqueza e comichões na barriga o tempo inteiro, todo seu corpo em alerta. Já não sabia se era pelos feromônios pesados ou pelo seu nervosismo mesmo. Vivi avisou para Law quem era e até Luffy escutou ele falando para "dispensar".
O ômega sem pensar pediu o telefone a olhando irritado, Vivi que nunca viu ou pensou em ver o mecânico com aquela expressão somente passou o assistindo se afastar no meio do salão de carros.
- Qual o seu problema, Trao?! Eu não tenho mais nem direito de falar com você, seu idiota insensível?! Eu...
- Luffy... Agora não. – Pediu. Ele não parecia bravo, somente ansioso. Luffy por outro lado queria esgoela-lo. Entrou mais no meio dos carros indo direto para o escritório.
Zoro o seguiu, mas de repente algo o parou. Só naquele momento ele entendeu o que estava acontecendo, os feromônios além de intensos estavam com um cheiro diferente, um pouco adocicado e aquilo só poderia significar uma coisa. Rapidamente voltou a andar vendo Luffy socar aquela porta de madeira. Nem parecia que o ômega estava todo inseguro há poucos momentos atrás.
- Por que não? Por que não quer me dar nem uma chance de falar? Sério, é assim que você quer fazer as coisas agora?!... E-eu pensei que eu significava algo para você, pelo menos eu significava antes... – Surpreso o ômega se afastou no momento que a porta abriu.
Law parecia exausto, as roupas escuras amassadas e desarrumadas, estava com o celular na mão e encarou incrédulo o ômega em sua frente.
- Por que você não para de falar que quer me dizer algo? Diga logo Luffy!
O ômega de repente corou.
- Er, v-você está bem?
Law semicerrou o olhar quase como se tentasse ver se aquilo era alguma brincadeira. Por fim suspirou.
- Estou entrando no cio. A gente conversa depois, agora preciso mesmo terminar essas pendências. – Disse e apontou para a mesa cheia de folhas, porém sem nunca tirar os olhos do ômega.
Luffy de olhos arregalados apertou o telefone, as vezes se esquecia que o alfa passava por isso, que outras pessoas passavam por isso normalmente. Só lidava com o cio quando precisava dar folga para seus funcionários de vez em quando. Realmente estava quase na época do ano que Law ficava naquela situação, mas costumava ser no próximo mês. Abaixou o olhar ainda mais envergonhado e olhou para os papéis sobre a mesa.
- C-como depois se está querendo ir embora hoje? – Apontou para as tais pendências.
- Depois eu volto, só irei...
Luffy fechou a cara entendendo e ainda mais irritado entrou no escritório de supetão antes que ele terminasse, ou pelo menos tentou, Zoro segurou seu braço. Estava completamente confuso com o que estava acontecendo, mas sabia que Luffy tão perto não deveria fazer muito bem para Law, ou fazer bem demais, dependendo da perspectiva.
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Um bom marido
Fiksi Penggemar1° omegaverse 1° Zosan 4° one piece (Contém cenas de sexo explícito) Zoro era um homem comum em um mundo "normal" antes de acordar no corpo de outra pessoa como um alfa em um lugar estranho, onde as pessoas emitiam feromônios e eram descendentes di...