6: A carona

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Pov: Miguel♡

Eu estava em choque ver o Luca me acusando de algo que eu nem fiz, isso deixou muito nervoso.

- Foi você que roubou né?! Confessa você é o único estranho na minha casa! - gritava luca com raiva.

- Eu não sou um ladrão, eu não roubei nada! - falei já com raiva.

- Luca você tá louco? o Miguel nem sequer foi no seu quarto. - falou Lorrane me defendendo.

- Quem garante que quando você foi tomar banho ele não foi no meu quarto e pegou o meu relógio. - diz Luca.

Na hora um ódio me sobe a cabeça.

- Eu posso ser muitas coisas mas ladrão eu não sou!! - falei e imediatamente peguei a minha mochila abrir ela e tirei tudo que estava dentro dela e joguei nos pés do Luca

Ele analisou as minhas coisas e viu que não tinha o tal relógio que ele falava.

- Satisfeito agora?! - falou Lorrane com um tom irônico pro luca.

- É... pelo visto você não roubou nada mesmo - falou luca claramente envergonhado.

- Olha pra mim já chegar! eu vou embora daqui, eu já cheguei no meu limite! - falei arrumando minha mochila.

- O que? Não! Miguel fica por favor! - perguntou Lorrane.

- Eu preciso ir pra casa aqui eu não fico nem mais um minuto! - falei e fui em direção a saída deixando Lorrane e luca na biblioteca.

- Esperar mi! Deixa pelo menos eu chamar um uber pra você ir pra casa! - disse Lorrane vindo atrás de mim.

- Não precisar lo! Eu vou de ônibus eu não me importo! Eu realmente preciso ir pra casa agora. - falei Nervoso.

- Miguel me desculpa pelo meu irmão eu realmente sinto muito mesmo, ele está estressado por isso que ele te acusou daquilo. - falou Lorrane.

- Você não tem culpa, o seu irmão é um preconceituoso e babaca ele não tem jeito, enfim tchau Amiga! a gente se vê na escola. - falei saindo pela porta.

- tchau Miguel, se cuida. - falou Lorrane acenando pra mim.

Seguir andando até sair daquele condomínio e encontrar um ponto de ônibus mais próximo.

Me sentei lá no banco do ônibus que estava completamente vazio e fiquei esperando ele chegar.

(...)

Pov: Luca☆

Depois que o Miguel saiu da casa claramente chateado, eu me sentei no sofá da sala e fiquei pensando.

Eu me sentia culpado por acusar ele de algo que ele nem fez.

- Você precisava mesmo arma esse circo por causa da porcaria do seu relógio?! O coitado do Mi foi embora envergonhado por sua causa. - disse minha irmã brava.

- Você não pode me culpar, o meu relógio sumiu! e o único estranho na minha casa era ele. - falei.

- Nossa você é tão preconceituoso você só acusou ele por ele ser uma pessoa pobre, você acha mesmo que o Miguel é assim? - perguntou Lorrane.

- Como é que eu vou saber? Eu não conheço ele? -

- Você Nem se esforçar pra conhecer ele, Você só sabe jugar ele! Pega no pé dele menospreza-lo e humilha-lo, isso é ridículo!- disse Lorrane.

- Não é porque você gosta de se misturar com a ralé que eu sou obrigado a fazer o mesmo - falei.

- quer saber você já se tornou igual aos seus amigos, isso se você não for pior que eles! - falou Lorrane.

O Gordinho e o Playboy (Romance gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora