Capitulo 1

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Atenção! nada descrito neste livro é real, tudo não passa de ficção, se você tem algum gatilho não leia.

Morro do alemão:

7: 15 da noite.

- Por favor! Não faz isso- eu falava sendo arrastada até a boca principal.

- Cala a boca! O cara fala agarrado meus cabelos.

- Qual foi tio? Quem é essa mina aí? Um cara armado fala olhando para mim e para o cara.

-Meu papo é com Falcão morô? ele fala me pegando forte.

-Vou ver se ta liberado, fica aí- eu fiquei pensando o que eu fiz pra merecer isso? até que o cara diz que nós podíamos entrar.

-Qual foi? veio me pagar o que deve?- o cara tava sentado em uma mesa aparentemente no escuro fumando.

- Vim! Mas não em dinheiro- ele dá um soco na mesa que eu me assustei.

-Ta gastando com minha cara seu pau no cu?- o cara fala pegando uma arma que ele tinha na cintura.

-Tô ti falando papo reto Falcão, está aqui o pagamento da minha divída- ele fala apontando para mim, o mesmo sai das sombras e vem andando até mim, chegou perto e levanta meu queixo fazendo com que eu olhe diratamente nos olhos dele, na hora as lágrimas começou a rolar.

- Ta pensando o que seu cuzão? Essa mina aí paga dívida caralho nenhum- ele fala voltando pra mesa.

- Ela é uma boa menina chefe, é pura nunca foi tocada na vida- ele fala fazendo com que eu me levante somente com um puxão no braço.

-Quem me garante isso?-ele fala soltando fumaça pro ar.

-Pode tocar pra ver! ele diz.

- Por favor não! Eu faço tudo o que o senhor quiser mas isso não- falo me ajoelhando.

-Quero! Ta feito, divída paga vai servir pelo menos pra lavar louça-ele fala se levantando.

-Certo! Obrigado pela negociação-o cara fala saindo, e eu fiquei lá toda encolhida em um canto, tremendo e com medo.

-Aê Tico, leva a mina na minha casa tio, depois broto lá._ ele fala me olhando sério.

-Por favor, por favor._ falo desesperada sem saber o que fazer, ele me coloca dentro de um carro e me leva para uma casa muito grande muro grandes, entramos e na hora ele me joga em um quarto que o cara disse que era pra mim colocar, em um canto fiquei chorando esse é o começo de como fui parar na casa de um Traficante.

Inicio.

Meu nome é Aurora tenho 18 anos sou morena dos cabelos cacheados, moro atualmente com minha Mãe e o embuste do meu padrasto, ele é da força tática, o cara é totalmente possesivo ele batia na minha Mãe todos os dias, só parou depois que descobriu que ela estava com câncer e acabamos descobrindo que já estava avançado demais, foram muitos meses de luta, quimioterápias, acompanhamento médico que custava uma fortuna mas tinha meu Padrasto pra banca tudo, até que um determinado dia meu mundo caiu, minha mãe faleceu me deixou sozinha com ele, eu não tinha mais ninguém na vida só ela, tudo foi organizado por ele meu padrasto, e foi aí que enterrei o amor da minha vida, nos primeiros meses eu fiquei com uma amiga da minha mãe, mas ele foi me buscar e aí o inferno começou.

- Ta fazendo o quê garota que não vem logo aqui.

Ele berra na sala.

Já tô indo! falo me ajeitando.

-Não quer que eu vá aí ti buscar né?

Ele fala grosso.

-Já vou!- falo indo pra sala.

- Aurora, pega todas as suas coisas vai fazer um trabalho pra mim.

Ele disse me olhando de cima a baixo.

-Pra onde vou?- perguntei.

-  Fazer uma missão.

Ele diz mexendo no clelular.

-Missão?

- No morro do Alemão.

- No morro? Não é perigoso? lá é um lugar perigoso demais minha mãe sempre disse que era pra mim viver afastada de lá.

-Sua mãe, sua mãe, morreu e deixou uma dívida muito grande comigo e tu vai pagar.

Ele fala se levantando e pegando no meu braço com força, daí ele me arrastou pra dentro do carro com tudo o que era meu, pela janela do carro já previa meu destino cruel, então ele parou em uma estrada de terra onde já tinha outro carro esperando, ele parou fez o sinal com a mão e depois desceu abriu a porta me tirando com de dentro do carro.

-Já sabe o trato né?

Ele fala olhando pro cara.

-Ta tudo pronto.

-Aurora! Pega isso aqui e esconde bem escondido.

Ele fala colocando na minha bolsa.

- Por favor não me obriga a fazer isso.

Estava desesperada com o cara me puxando pra dentro do carro e daí que fui trocada, depois que eles me colocaram dentro desse quarto passei a noite acordada com medo, até que escuto passos pelas as escadas e depois alguém abre a porta.

-Levanta.

-Por favor eu não...

Quando eu ia falar ele coloca o dedo na minha boca.

-Só fala quando eu mandar!
Ele disse enquanto colocou uma mecha do meu cabelo pra trás.

-  É minha propriedade, vai trabalhar aqui na minha casa, não olha pra mim morô? não entra aonde não é chamada, só fale quando eu permitir caso contrário tu já sabe o proceder.

Ele fala pegando meu pescoço por trás de mim.

- Amanhã quero tudo um brinco se eu chegar e tiver tudo bagunçado vai se arrepender ta me escutando?

Ele fala apertando ainda mais meu pescoço, depois me jogou no chão e saiu de dentro do quarto enquanto eu me pus a chorar.

No dia seguinte, levantei cedo tomei banho, fiz minha higiene completa me vestir e sair do quarto com um medo do tamanho do mundo a casa tava completamente bagunçada, então comecei a fazer a limpeza depois o café da manhã,não sabia se ele tava acordado ou não, não quero arriscar esse cara me dar medo, afinal o que meu padastro quer que eu faça aqui? Não vejo saída em nada, a única alternativa é fugir pra bem longe ou até mesmo morta, depois que terminei tomei meu café e depois retornei ao meu quarto esperando a nova ordem dele, ai Deus o que vai ser de mim? eu preferia ter ido com ela, minha mãe eu sei que esse não era o destino que a senhora queria pra mim...

Amada pelo Traficante (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora