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Bellyana | 🌻
Holanda | | 📍

Shayenne foi embora com um amigo dela, não confiei muito não mas não tive outra opção eu ia embora com ela mais ela não deixou, onze hora em ponto, sinto falta do meu celular e da minha bolsa, olho pra todos lado. Meu olhar bate nele fumando. Minha bolsa rosa destacando na blusa vermelha da lascoste, o pescoço tatuado com os ouros.

Nanda joga a bunda dançando atiçando o lobo que encara ela, ela segura o vestido mexendo a bunda, música toca a todo vapor, rebolo com o copo em uma mão, seguro o decote do meu peito dançando, Gaspar me olha sorrindo as covinhas lindas mostrando seu sorriso, Jogo cabelo pro lado rebolando. Provoco Gaspar de longe, dançando com saliência, faço o quadradinho, dando um sorriso pra ele que retribui.

A música acaba tocando um love, “MC cabelinho” toca na caixa de som da laje, a lua linda iluminado a noite de todos, “ “ um erro” toca na caixa, canto vendo a Nanda, da um sorriso é fala sem som “ hoje eu vou fude até o talo” ela, joga o cabelo vermelho andando até o lobo.

Vou caminhando devagar sentindo meu pé doer no salto, só queria um chinelo ou um tênis, de costume é eu usar um salto, mas meu quando fui no banheiro com a Nanda acabei torcendo de leve na hora de descer a escada. Faço um bico pro Gaspar que nem entende, encosto nele, vendo ele solta fumaça pra cima.

Gaspar; Colfoi?.- ele fala no meu ouvido, me viro de costa, encostando a bunda no pau dele, que não demora responder.

- quero um chinelo meu pé tá doendo muito.- choramingo vendo ele respira fundo quando rebolo de leve.

Gaspar: vou mandar pega um pá tu.- ele pega o celular falando alguma coisa.

Nanda: também quero lobo.- ela faz manha abraçando ele.

Lobo: pede dois mano, te pago depois.

Não demoro muito e o chinelo rosa chega, número trinta e seis, depende, se for salto trinta e cinco, se for tênis trinta e seis. Ele pega os chinelos um entrada o lobo, o meu pé tira o bagulho que prendia, ele se abaixa no chão desamarrado meu salto e tirando com cuidado. Meus pés descansa no chinelo, meu pé inchando, ele me encara sério.

Gaspar: Se não melhorar tu vai no médico.- ele diz em confirmo.

Nanda: pô aí que alívio, desde cedo em cima do salto.- ela reclama. Dou risada, sentindo calor no pescoço.

Ele se posicionar atrás de mim, pego meu celular abrindo as mensagens, mensagem do meu pai avisando que não vai dormi em casa, não respondi  apenas neguei com a cabeça, meu pai brinca com fogo. Minha mãe só parece ser calma, de calma não tem nada, resmungo de dor.

Lobo: agita uma resenha ali na quebrada do mano, essa já deu.- ele diz do lado da Nanda.

Nanda: Bora pô.- ela bola um baseado fino, enquanto bebe vodka e morango.

- bora! – me animo também, falo desligando o celular.

Gaspar: Vai o caralho, tu vai é pro hospital!

Lobo: deixa a mina pô, se piorar até o final de semana ela vai.- ele diz, Pierre me encara confirmando.

A cara de bolado com qualquer coisa, ele faz biquinho, dou uma olhada ao redor, poucas pessoas, negão e uma delas, chapado de cocaína, maconha e lança. Usando de tudo, parece que o mundo vai acabar, pagamos a conta saindo do estacionamento, aonde é a resenha tinha um bar aonde você pagava, pego meu cabelo enrolando em um coque.

Gaspar: aonde é essa porra!.- ele diz atrás de mim.

Lobo: ali no Lins pô, mano rd7 chamado marcando presença do chefe da Holanda pô.- lobo diz presto atenção na rua meia vazia.

Gaspar: Tô brotando mais não ficando – ele diz baixo, levanto a cabeça vendo umas meninas na calçada.

Lobo: tá ligando meu mano.- me distrair vendo a Nanda encarar

- Já viu né. – falo vendo ela morde o cantinho da unha decorada.

Nanda: vi mermo, se elas vier vai levar esculacho, meu radar apitou pipipipipiPUTA.- observo o movimento que ela faz com a mão. Dou risada fácil com ela, não tem tempo ruim.

- O vagabunda mermo bê.- passo a mão no cabelo jogando tudo pra trás.

Nanda: vontade de fazer xixi.- ela olha pra trás, encaro os dois bem atrás, lobo dança na rua escutando a música, Gaspar encara ele de cara fechadona, todo boladinho.

- Faz Ali no cantinho.- mostro ela que vai, vou com ela, rebolo escutando “ mina mercenária” seguro o vestido, fazendo bico pra Nanda que ria, na entrada do beco Nanda entra bem lá pro fundo. Danço escutando a relíquia das brabas, meu pé tá doendo mais não minha bunda.

Nanda: alívio, aquele banheiro estava um nojo, fedia abeça, aí meu cú.- ela dá um gritinho saindo.

- que foi bisha.- paro de dançar descendo meu vestido.

Nanda: Nada, vamo quero beber água, agora só vou na água quero tá sóbria eu quando for..- não deixo ela terminar.

- eu não preciso saber dos detalhes, amada.- falo saindo na frente. Ela puxa meu cabelo me fazendo espera ela.

Nanda: Me espera vagabunda.- ela diz rindo.

- ai.- resmungo.

Seguimos pra aonde o carro espera nós, a BMW película espelhada fumê, seu olhar é um sorrindo  de lado pra mim, a mão passa no cavanhaque feito, concordando com alguma coisa que lobo fala, aperto meu pulso sentindo nervoso, me sinto nervosa por tá perto dele, lembrando de todas nossas transas, tô pedindo um tbt bem feito, porra...

Gaspar: Bora!.- ele entende a mão tatuada pra mim, a alcanço pegando.

- Vamo pra casa?!- ele confirma- e o baile.

Gaspar:  os manos disse que já tá tendo embaraço lá, né melhor nois pia pá base morena.- ele me puxa pra mais perto dando um beijo no meu pescoço sussurrando no meu ouvido – tu só sai de lá quando tu pedi Socorro moro? – sua mão no meu pescoço, seu beijo no meu pesc.

Nanda: Bo meu gostoso, eu dirijo.- ele joga a chave pra ela.

Lobo: Fé meu mano, tchau baixinha.-
Gaspar: fé.

- cabeção de pica.- mando dedo pra ele que rir mandado beijo.
Entro no carro batendo a porta devagar, seu olhar bate em mim, respiro fundo me ajeitando no banco de couro. Cheiro de perfume Malbec em cada cantinho desse carro, ele tira a mão do volante, sua mão tatuada pousa na minha coxa apertando.

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( Revisado )

Sexo no morroOnde histórias criam vida. Descubra agora