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Gaspar| 📍

Ilusão me criei nela, papo que altas horas da madrugada vendo a Bella dormi, tu pensa porra, tráfico não é o creme mermo, perdi um filho se ter o poder de pegar ele no colo pelo o menos uma vez. Papo que quando tu olha de fora, tu pensa caralho o mano porta um fuzil, bonitão, cria a ilusão ali, ainda tem os manos que sabe que tu é cabeça fraca, e faz mais onda ainda do tráfico.
Quando peguei no fuzil do chefe me imaginei ali.

Naquele lugar, pô, me via chefão mermo. Mas cabeça mermo, eu sempre tive, pai de fora, mãe também pra me proteger de maluco. Desde menor, eu julgava os mano por querer tá ali no lugar do chefe, mau sabia eu que um dia eu ia ser o dono da porra da um quebrada. Tenho minha mina mermo, poderosa. Ela manda e desmanda em mim pô, mulher e assim, surta por nada mermo, depois vem cheio de lero.

Papo de medo de morte? Bandido tem mermo, ainda mais quando bandido tem tua mina ali, pô, no 10/10 contigo, fecha no bom e no pior, na dor e na alegria. Na luta do dia a dia, ou na melhor pô. Dou a minha a função de patroa, dona mermo, faz a faculdade? Eu pago, quer um carro novo? Compro mermo, posso reclamar por dentro, mas não falo nada não. Pelo o fato, de que de um dia eu for pra missão e não voltar, quero ela bem pô. Que ela continue a vida, sendo ela lutando por tudo.

Meu maior medo e morrer e deixa ela aí pô, sofrendo, tendo que trabalhar o dobro pra se manter na conta dela mermo, sem ela saber lá está seis zero,  um milhão e meio, cada mês cem mil, na conta dela. Mó linda pô, quero que ela seja feliz sendo comigo ou não, engolir saliva olhando a porta do carro aberta.

Seguro o fuzil com uma mão digitando mensagem no celular pra bella, minha Bella. Cabelinho tem a dela, e eu a minha. Minha enrolada do cabelo negro logo pra caralho, do sorriso que parece vir acompanhado de uma brisa morna de verão, aqueles aonde a brisa bate quando tu olha de cara mermo, quando os lábios se juntam em um biquinho deixando a marra de menina brava.

Cobra: Fiquei sabendo que vai casar – Fecho os olhos sentindo meus músculos contraí na dor no ombro, desligo o celular enviando a mensagem.

–– Vou mermo, Suave? – Faço o toque de mão, não vejo o cara a mó cota mermo, o braço com a tatuagem de cobra envolta do braço destacando.

Postura seria mermo, o cara tá a mais de quarenta anos no mundo do tráfico, coisa que ele saiu, sumiu da hierarquia apareceu em no México fechado papo de proteção pra dona dele lá na máfia de lá. Molho os lábios saindo do carro, arrumo a bandoleira no ombro esquerdo segurando a glock na mão. Engulo Saliva, olhando a tropa espalhada pelo os quatros cantos da quebrada da nova Holanda...

Cobra: Tu tem que ter cabeça pra sustentar a saúde mental da tua mina, Gaspar – Lobo de longe, Observa segurando o radinho na mão. Seu sinal me mostra ao contrário do cara que está na minha frente. Balanço a cabeça, escutando ele.

–– Tô ligado, quero saber da porra do combinado. Tu e macaco velho, cobra, tu sabe que eu não confio em tu – Gesticulo com a cabeça, Ele afirma com a cabeça lentamente, seu corpo estava diferente, ações diferentes de tudo.

Cobra: Nem eu confio em tu, desde quando chegou em nós, tem marra – Meu semblante sério, encara seu rosto. Posso sentir o cheiro de traição de longe da parte dele mermo.

–– Te mandar o papo não e marra e postura. Qual é, porque nunca rendi pra piranha e ter marra? Colfoi? Quero a porra do meu dinheiro – Sua tropa se mantém, longe do movimento da quebrada. A chacina vai acontecer, fazendo cabeça rolar nesse morrão inteiro.

São quatro milhões em dólar, convertido são R$ 19 936 402,9, são bagulho da branquinha fora, a porra do dólar convertido em real, são dezenove milhões e não reais, se fosse reais, eu pagava pô, eu mermo pago, agora me dever dezenove milhões? Vai pagar de qualquer forma ou da metade do dinheiro porra.

Cobra: Eu não tenho a porra de dezenove milhões na em dinheiro em espécie – Dou risada olhando pro lado gesticulando.

–– Tá querendo da um de malandro? Na minha quebrada? Vai se fuder, quero meu dinheiro em – Olho no invicta no pulso, que se reflete no sol das quatro e meia. – Seis horas e quarenta minutos, e sete segundos.

Cobra: Não é tempo suficiente pra mim poder ir buscar – Seu nervosismo, e seu único gesto no nariz.

–– Tu usou mais de 45kg de cocaína? Filha da puta – Multiplica o cara comeu a porra de 19 mil em cocaína na minha quebrada, fora nos meus bagulho que ele comprou e não pagou, deixei levar pô, o morro dele foi tomado pelos canas.

Cobra: Eu pago, me deixa ir buscar – ele funga nariz, passando a mão, os olhos vermelhos.

–– Tu vai buscar tua morte arrombado, quero meu dinheiro cobra, tu não sai da quebrada. Seja homem, a hierarquia tá sabendo porra – Ele me olha, o ódio totalmente visível em seus olhos.

Cobra: Você sempre quis meu lugar não é – Nego com a cabeça, seu corpo estava mais magro e acabado e sem aliança.

–– Teu lugar? No inverno o meu e o primeiro a ser reservado, o teu? Tá sendo cavado agora mermo se tu não dá um jeito de trazer meu dinheiro – Mando, Gesticulo com a cabeça olhando os soldados dele. Apenas quatro, em posição com uma glock.

Lobo: Leva pro quartinho, não quero ninguém lá dentro – Sua voz sem brincadeira nenhuma, encaro Oliver de longe.

Oliver: Ele tem setenta milhões nas contas australianas, e cada uma contém mais de cem mil – Fecho os olhos olhando ele sendo levado.

–– Puxa a ficha do comédia, lobo confirma com o LK se e pra matar, meu erro eu assumo batendo nos peitos quero ver ele – Tiro o fuzil do ombro entregando o meu vapor, meu celular vibra no bolso ignoro olhando a ladeira.

Kekel: Chefe, reunião marcada com o comando pra agora – Passo a mão no rosto, confirmando com a cabeça.

( ... )

LK: Como assim essa porra comeu cocaína? – Ajeito minha postura na cadeira levando o baseado nos lábios. A blusa de time nós peitos.
Elves: Mó comédia, ele pagou a porra do dinheiro pelo o menos? – O mais velho, me encara sério.

–– Dei seis horas e quarenta e sete segundos pra ele, se ele não me entregar a porra do dinheiro, eu mato – Murmuro baixo, Escuto a risada do Elves, ele concorda soprando a fumaça do baseado. Lobo atrás de mim, mantendo a postura. Como vários outros bagulho.

LK: Tá certo, tu e o dono da quebrada tu decide. Quero fala que tu tá no comando do roubo de banco, carro forte tudo no mesmo dia – dou um sorriso de lado soprando a fumaça, bato o dedo na ponta do baseado tirando as cinzas no cinzeiro na minha frente.

Molho os lábios encarando os quatro dentro da sala no morro do chapéu da mangueira, na favela do LK, Elves comanda de fora o morro da Babilônia, depois dele tem outro mano, engolir Saliva encarando os mano tudo me olhar.

Elves: Tu tá dentro ou fora do lance professor – Seu sorriso de canto nos lábios enquanto me olha.

–– Dentro, quero os lance cada passo, das pessoas no banco. Quem vai – Cruzo os braços olhando a sala. Meno recua pela mãe, filha(o) papo de que se eu tivesse, filho no mundo com a maluca lá eu não ia não pô.

Nasci foi pra joga dentro e foda de campo, lobo me olha balançando a cabeça dizendo que está dentro. Oliver me olha negando, faço o toque com ele. Moleque tem o dele pra cuidar, o dele a minha também. Vou fazer o máximo pra dona não está no Brasil, pelo menos no rio eu não quero ela.q

LK: A planta do bando – Franzi a sobrancelha olhando tudo atentamente com o olhar – Mas o banco eu comando, quero você no carro forte.

Meu medo vem daqui pô, missão em menos de três meses.... É se eu não voltar? Minha dona, surta, me mata mermo não estando vivo, ela e mó gostosa quero marca o casamento. Quero ver ela indo me encontrar no altar, depois de tudo. O amor da minha vida me tem nas mãos, me entreguei sem medo, destino facilitou na minha vez....

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Papo de gente grande heheh...

Sexo no morroOnde histórias criam vida. Descubra agora