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Bellyana Annenberg

Passo a escova no meu longo cabelo vendo alguns fios, entre os dentes da escova preta. Molho os lábios me olhando no espelho, me viro de lado aliando meu cabelo no vestido preto longo com uma pequena fenda dos lados, analiso meus seios no pequeno decote bem reparável.

Gaspar: Papai arrumou, os bagulho tudo correndo pra ti pô – Escuto a voz dele baixinha enquanto no banheiro da maternidade do hospital me Ajeito pra  sair.

Primeiro banho quem deu foi ele, não tinha confia em mim, aquele umbiginho precisa de atenção eu sou muito tapada, deixei o Pierre pra isso, e melhor ele do que eu machucar ela. Arrumo a bolsa maternidade dela, olhando meus expressar cansaço e dor nos seios que estão cheios de leite.

–– Quem vem nos buscar? – Pergunto baixo, saindo do banheiro com a mochila lilás da Antonella no ombro.

Gaspar: Ninguém pô, sou eu mermo – Dou um sorriso olhando a roupa de saída da Antonella.

Normalmente as crianças saem de vermelho, minha saiu de branca e rosinha bem claro, com uma faixinha branca com um pequeno laço branco com detalhes brilhosos, combinando com a roupa da mesma. Os sapatinhos branco. O pouco cabelo que tem penteando pra trás, Pierre tem um bom gosto, ela toda perfeita.

–– ela está  toda bonitinha, amor – Dou um sorriso ajeitando tudo.

Gaspar: Fala pra ela pô, é mamãe papai manja nisso – Papai babão, eu escolhi a pessoa certa pra casar e ter filhos esse e a palavra que eu posso dizer.

–– Manja, vem com a mamãe amor – Pego ela devagar me sentando na cadeira que havia ali, no vestido próprio pra amamentação, abaixo a alça junto com o sutiã com protetor pro leite não vaza.

Gaspar: Ela escolhe o lance certo né – Balança a cabeça ajeitando a Antonella no peito.

Sensação que me acolhe hoje é amanhã é sempre será sempre essa de felicidade, amor e carinho. Minha vantagem de ser mãe hoje é sempre, vai ser aquela proteção que meu instinto está tendo e mano, tá tudo tão confuso ontem eu estava na piscina curtindo sem ser mãe, e hoje me preocupo se eu vou ser uma boa mãe? Isso tá me machucando, eu pensei repensei várias e várias vezes.

–– Pierre? Acha que eu vou ser uma boa mãe? – Meus olhos meios embaçados pelas lágrimas.

Gaspar: Acho mermo, tu e mó boa pô, melhor que tu num existe não pô – Ele passa na mão no cabelo me olhando sorrindo.

–– Eu não tenho essa confiança em mim, eu não consegui da banho da minha filha – As lágrimas escorrendo meu rosto, devagar Antonella levanta a mãozinha querendo segurar algum dedinho.

Gaspar: Colfoi? Pô, Bella, tudo tem seu tempo pra tudo, tá tranquilo pô – Ele me olha sorrindo. Aqueles olhos verdes me encaram...

–– Eu...- ele me interrompe, ele ajeita a calça jeans branca e a blusa da Lacoste, todo trajado na Lala.

Gaspar: Tu nada pô, tu vai ser a melhor mãe do mundo pô – Ele se aproxima beijando minha testa, Escuto o barulhinho dela mamando e me acalma devagar.

Meu celular em cima da cama da maternidade, peço Pierre pra pegar pra mim, respondo algumas mensagens de trabalho. Estamos só esperando a médica do outro plantão chegar, pra me liberar. Molho os lábios sentindo sede, muita sede.

Gaspar: Toma – Me entrega uma garrafinha de água, aberta dou um gole longo devagar balanço meu cabelo pra trás.

Médica: Licença, como anda a maternidade em – Dou um sorriso fraco.

Sexo no morroOnde histórias criam vida. Descubra agora