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Gaspar | •

" Amor, te amo...
Jamais te deixarei sem um
Único pedaço que nós lembre
Que nos fomos felizes para sempre...
Se existir o para Sempre"

Havia se passado horas, Bellyana havia entrado naquela sala se cirurgia. Pela primeira vez, eu senti medo, muito medo. Medo de perde-las dentro daquela sala, sem o poder de ver. Tudo aconteceu muito rápido, eu não sei o que aconteceu apenas senti medo.

Encaro aquela recepção mais uma vez, uma puta, mastiga a porra do chiclete igual uma vaca. Levanto perdendo a paciência. Era algumas horas da madrugada, de manhã iria ver o que fazia. Passo a mão no rosto impaciente, na porra de um corredor no hospital particular. Nanda quando chegou, pediu a sala de espera essa porra na recepção apenas dizia que não podia.

–– Porra, da pra tu liberar a porra da sala de espera dessa porra – Viro olhando ela que me olha sorrindo, meu semblante continua o mesmo de quando chegamos, até pior.

Lobo: Calma – Sua mão segura meu ombro, tiro a mão dele do meu ombro encarando a ela.

Nanda: Anda filha, responde caralho – Nanda entrar na frente. Olho Nanda, que amarra o cabelo pra cima. Lobo me olha pedindo calma, o único Tranquilo

Shayenne, dormindo tava, dormindo ela continuou, nem deu o tempo de mandar o papo pra ela pô, mina morgadona na cama do outro quarto. Passo a mão no pescoço, encarando a mina mais uma vez. Ela levanta ajeitando o decote, ela me olha de cima abaixo.

Xx: Pode me acompanhar, senhores – Cruzo os braços no peito, andando. Meu corpo vibra de cansanção. Sinto falta, do seu cheiro, do seu abraço e daquele olhar...

Nanda: Prestou em dona – Nanda debocha, entrando na sala.

Sento no sofá aconchegante que havia naquela sala fria, e sem cor. Eu sentir na pele o que ela sentiu quando, eu estava numa mesa de cirurgia, molho os lábios escutando a voz baixa deles entre si, eu penso como uma mulher pode sofrer tanto? Médica da Bella havia acabado de chegar para ajudar na cirurgia. Era de risco, meu coração apenas batia sem fim, aquele medo, acumulado no peito, fazia ele dor pra caralho.

Nanda: Oi shay? – Nanda levanta, fungando o nariz. Passo a mão no canto do cabelo arrastando pra trás, solto ar no nariz.

Lobo: São que horas? Meu celular desligou total na moral – Pego o meu deslizando o dedo na lateral, ligando meu fundo de tela. Era da pessoa que eu mais amo, minha mulher. No dia do baile, o vestido prata destacava em seu corpo.

–– 03:03 – Respiro fundo, mantendo meu olhar na porta. Minha única esperança, será se ela for aberta.

Sendo pelo o bem ou pelo mal... Viajo, porra, nossa maior inimigo e nossa própria mente mermo, sem neurose? Eu  queria pensar que eu posso perde eles lá dentro sem poder, me desculpa. Sem ter problemas entre nós pô, sou bandido com sentimentos, mermo, vagabundo com a dama mermo. Moleque que era solto, tá de coleira mermo.

Daqui dois meses, Vou parti pra missão sem saber se eu vou volta pô. Os cara já avisou tu no carro forte, que vem de SP pro rio, enquanto a equipe esquadrão que eu montei vai lançar o roubo pique lá casa de papel, diferente vai ser no rio de janeiro. Enquanto eles estão na distração e tô fazendo festa. No mermo, dia vai ter refém sem mata mermo, mas se precisar nos larga o dedo nos mano.

Lobo: Pierre? – Olho seu rosto, o casaco da Nike no corpo, Respiro fundo, tentando deixar esses pensamentos.

–– Manda – Falo baixo escutando aquele silêncio novamente.

Lobo: A missão tu vai mermo? – Balanço a cabeça confirmando.

–– Vou confirmar, a infância da minha menor, que tá pra vim pô, se já veio eu não tá ligado? – Gesticulo com a cabeça, engolir saliva olhando ele – Pelo menos se for menino, ter uma bola. Ser humilde, com quase 100milhões no banco – Falo baixo, lobo me encara desviando pra Nanda, que antes estava no celular. Mais dormiu, falando no celular.

Sexo no morroOnde histórias criam vida. Descubra agora