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Bellyana 🌻

Aperto meus dedos um contra o outro, Minha mãe abraça os próprios braços chorando em silêncio. Tem uma hora que o Gaspar me deixou aqui, cheguei em casa tava tudo revirando minha mãe com uma marca roxa no braço, isso me deixou puta.

Meu pai, o cara que eu chamava de pai.  Que me criou, me deu acolho, fez isso comigo minha mãe, o cheiro de perfume Lily, e sexo por toda casa, e o melhor uma vadia, com umas da minha roupas, eu agradeço por ter trancando meu quarto antes de sair ontem. Ele traiu minha mãe e minha confiança, o pior não é ele trai, e ele tentar me bater!

Déia: Eu vou tira minhas coisas dessa casa, vamos pra nova maré Bell lá temos nossa casinha – ela fala xoxa, abraço minha mãe segurando o choro.

- Vou tira as minhas, e pedir pra alguém desmontar meu guarda-roupa, penteadeira e o resto – falo puxando celular na bolsa.

Anna: Vai tira porra nenhuma, o que tem aqui e nosso – ela aparece vestida com uma roupa curta feia.

- Vou tira sim, eu comprei com meu dinheiro, vadia do caralho – falo peito ela, ela dá duas de mim, mordo a canela dela e da tudo certo.

Anna: VAI O CARALHO

Nanda: Que porra e essa? – ela chega com um pedaço enorme de madeira em mãos, arregalo os olhos negando com a cabeça.

- ela não quer deixa nos tiramos nossas coisas, eu comprei com meu dinheiro eu vou levar, quero ver quem vai me impedir – Meu pai desse as escadas, Meu Herói, não usar capa aonde se esconde a verdade durante anos, meu herói fuma maconha e troca tiro com os cana em confronto, eu sempre disse isso, não importa.

Nanda: Ela vai tira sim, vagabunda, vem de quero ver quem vai impedir elas. Sua vagabunda – ela puxa a glock colocando na frente dela. Arregalo os olhos, minha mãe sobe correndo, os meninos que eu chamei chega e vão desmontar, coloco tudo na mochila e o resto na mala.

Anna: Volta aqui vagabunda – grita.

Nanda: Calada cadela, cadela que late não morde – ela grita.

Me desespero escutando a minha mãe grita, tudo aquilo bate na minha mente como um flashback, fazendo eu ter uma crise de ansiedade forte novamente, eu estava em crise depois de anos sem, me  sento no chão lembrando de como era antes de tudo isso. 

Meus pais era um casal tão legal, quem olhava de longe via a química, via amor e carinho ali na relação, eu admirava tanto àquilo, me inspirava ali. Me deu um calafrio na espinha, uma vez eu era tão pequena, uns quatro anos, ele bateu na cabeça dela com um jarro de vidro fazendo ela fica descordar por horas, enquanto ele chorava ao meu lado. Tempos eu questionei ela disse que era uma brincadeira, eu ria tanto quando ela me contava, eu era uma criança ainda, tão inocente!

Até tudo parar pra sempre eu achava Que era o fim de tudo. Mas hoje isso voltou com tudo deixando minha mente a milhão, respiro ofegante puxando ar sem sai, eu estava presa no banheiro, totalmente trancada escutando os gritos deles lá fora, me apavorando mais é mais.

Jorge: Você sempre foi essa vagabunda, tá louca, achando que eu fui lá? Otária mermo – ele berra tampando alguma coisa no chão.

Déia: Você me traiu sim, seu idiota, seu BUCETUDO me solta caralho porra – ela berra do outro lado, meu rosto molhado pelas lágrimas descerem meus rosto.

Jorge: Você sempre foi essa vagabunda, sempre gostou dos bandidão, se pá eu sempre fui o bobo nessa porra – ele grita, respiro fundo sentindo o ar entranho pouco.

Déia: GOSTEI muito, bom eles eram ou melhor São, trai mais trai na cara dura, fica com eles quem quer – ela bate alguma coisa na parede.

Paro de escutar, o único barulho que eu escuto e minha respiração, fecho os olhos tentando respirar, meu deus...

Ligação on

Gaspar: Colfoi morena? Tá sentindo saudades já, que isso em pô – seu tom sarcasmo. Ele ri baixo, mas para de rir.

- Gaspar... Pierre, por favor.. – minha voz falha. Sento na privada tentando respirar – vem cá por favor, não tô conseguindo respirar – choro sentando respira mais só atrapalha.

Gaspar: O quê tá acontecendo.. coe lobo to descendo lá na minha mina.. o que tá acontecendo.. sei não – escuto a voz do lobo.

-  Pierre – tento respirar..

Gaspar: Tô indo pô, calma porra, Tô indo, anda lobo com essa porra – fala alto. Nanda bate na porta do meu quarto, não respondo..

- Nanda..- Grito chorando. Ela tenta Abrir, não sei o que eu arrumei não consigo abrir a porta, a chave não gira.

Gaspar: marca dois – ele desliga, Nanda resguma alguma coisa.

Nanda: abre isso neném, abre Vey. Ò Bella, caralho amiga, de novo não – ela quase chora.

- eu não consigo, a chave não gira – choro tentando abrir, a chave quebra, só piorou a minha situação.

Nanda: Bellyana, porra cadê a tia déia – balanço minha perna ficando nervosa.

-  Eu não quero morrer, eu não quero... – falo baixo não consigo respirar meus olhos se  fechando aos poucos.

Nanda: Ela não consegue abrir, Gaspar faz alguma coisa caralho – ela se altera eu não queria me trancar, Eu juro que não...

Gaspar: deixa só eu e ela, porra – ele pede do jeito dele. A voz grossa e calma ao mesmo tempo, escuto passos e uns pequenos barulhos.

Tento recuperar minha respiração, aquilo tão louco que me deixa sem opção, meu peito doe tanto, meu deus.. o finalzinho de todo ar vai acabando aos poucos, simplesmente eu tento respirar pela boca, me engasgado, a dor na cabeç.  Minhas mãos  trêmulas, meus olhos lacrimejando novamente, tempos não dava uma crise tão braba. A última vez só deus sabe por que não morri, fiquei tanto tempo desacordada dentro de casa..

Gaspar: Me escuta sai de traz da porta – ele pede, sair devagarinho me encostando no box, passo mão no cabelo jogando pra Trás.

- Eu sai Pierre.

Escuto o barulho do estouro, fecho os olhos escorregando devagar no vidro temperado do box, meu cabelo preso atrás de mim, tudo passa como um flash sabe. Você perdendo a consciência não e ruim? Sabe porquê você pensa que você vai pra uma vida melhor que a sua sem lamentáveis, horrorizadas, sem dores.

Um dia você vai acordar em mundos totalmente diferente, sabe lá o que tem depois da morte? Ninguém voltou para contar, meu maior medo e de engravidar não de morrer, um dia a casa cai e você tá lá dentro indo embora com a morte. Eu não sabia o que realmente estava acontecendo, tudo tão bagunçado? Tão exigente e evidente realmente não tem discussão!

Atrás de um além na ilusão da falta de ar você vê, lembra e passar os seus melhores momentos que tempos foi segundos que hoje e momento, não consigo entender? Meu pai depois que minha mãe perdeu meu irmãozinho não e o mesmo! Até tentou, mas a máscara caiu e não segurou, acabando com as únicas pessoas que realmente se importava, com um pingo de gratidão e ingratidão. Venho do lado de lá do universo, o futuro possa a se melhor ou pior!

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De hoje ✅

Sexo no morroOnde histórias criam vida. Descubra agora