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Bellyana | 📍

Seguro o copo de soda antártica de limão e bala fini, não sei quem foi o anjo que batizou isso com vodka. Mordo o lábio fazendo careta, Nanda da uma risada balançando o copo com coca cola e energético, mastigo o chiclete de morango, olhando Pierre em pé encostado na pilares enquanto conversa com o João, o cigarro entre os dedos enquanto sorri de lado desviando o olhar para mim.

Deia: Nós estamos indo embora, e melhor vocês continuarem, tonella acorda ainda? – Nego com a cabeça, levantando da cadeira de madeira. Eu estou tonta, nem pela bebida e sim pela intensa dor de cabeça.

–– Não mãe, Ela só acorda agora, cinco e meia – deslizo a mão pelo meu celular, era meia noite e alguns minutos.

Shayenne: Eu vou com a senhora, eles estão em casal – Ela suspira dando um sorrisinho de lado, nego com a cabeça.

–– Sabes que tu vai a que leva nós para merda né? Então pode ficar, a única solteira em meios da casada – Abaixo meu vestido, tombo a cabeça para trás levando uma mão no cabelo balançando, o peso era enorme. Mas o peso das pessoas me perguntam como eu cuido, é muito melhor.

Nanda: Vamos no banheiro? – Peço era para esperar, pego minha bolsa encarando a mesa apenas com alguns copos, minha mãe prende o cabelo me olhando.

Deia: Então tá, levo o Matteo e a Tonella, qualquer coisa eu ligo para umas da vocês – Beijo sua testa, vendo ela retribuir. Ela da um tapa na minha bunda, olho Franzindo a sobrancelha – Olha a cegonha passando em Bellyana – Nego com a cabeça passando a mão na barriga.

–– Área restrita cara, Pierre tá sabendo disso, né amor? – Pergunto vendo ele larga a ponta de cigarro no chão pisando, em cima. O movimento rápido de seus lábios sendo desgrudados, e sua língua deslizando em retorno.

Gaspar: Hm? Tá linda pra caralho – Sua voz grossa adentra nos meus ouvidos, ele Sussurra baixinho descendo a mão na minha bunda devagar, as pontas de seus dedos derrapando causando arrepios inusitados.

Deia: Bebê na área já basta o da Fernanda – Pierre sorri, abraçando minha cintura.

Gaspar: Diz pra tua filha – Fecho os olhos rindo, minha mãe me chama de safada saindo de perto

–– Vou no banheiro, me espera – Ele nega com a cabeça. Caminho para o banheiro junto com as meninas, sorrio escutando a Shayenne falar.

Shayenne: Eita, Vocês viram o filho do advogado? Pepeca arde – Dou risada olhando ela que o cabelo cacheado, entramos no banheiro trancando, apenas três cabines, jogo o chiclete sem gosto fora na lixeira.

Nanda: Doida pra senti a dor do parto, falando nisso, quero cesária – Ela faz cara de choro, dou um risada.

–– Eu sinceramente não entendi, a diferença da cesária para a normal, pelo menos eu acho. Que a cesária tem a anestesia, e a normal não – Dou os ombros deixando minha bolsa, em cima da pia.

Shayenne: Eu tô me formando pra ginecologista, já dona Fernanda – Murmura baixo.

Nanda: Eu faltei essa aula, mas peguei a meteria – Nego com a cabeça, me seco tirando a calcinha com cuidado. Mordo o lábio sorrindo, temos apenas sete dias para o nosso casamento, já podemos praticar sexologia como diz Pierre.

Shayenne: Descobrir que tem um tipo de corrida ilegal, por aqui, vamos? – Abro a porta da cabine, Franzindo a sobrancelha, aperto a peça íntima entre os dedos caminhando para a pia de três torneiras, abro a bolsa colocando minha calcinha ali.

Nanda: Lobo não vai deixar eu competir, nem rola ou rola – Pego meu gloss, abrindo o mesmo. A linda embalagem da Dior, o aplicador perfeito.
Deslizo-o o aplicador sobre meus lábios, reprimindo os mesmo e soltando levemente.

Sexo no morroOnde histórias criam vida. Descubra agora