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Bellyana 📍| 15:00 Am..
Segunda-feira....

Eu poderia ter milhões de motivos para negar, a merda de um sonho bizarro, aonde uma moça de cabelos longos e loiros, com uma pequena cicatriz no pescoço bem reparável por sinal. As tatuagens pequenas, sobre o antebraço, contendo uma data, aonde eu não conseguia vê-la.

Mas eu prefiro, tira minhas dúvidas dele mesmo, podia perguntar ele mil, perguntas. Mas no sonho ele negava, Até a morte, ele segura a porra de uma calcinha fedida Laranja, e dizia que era minha, mas eu não tem calcinha laranja, eu odeio calcinha laranja, por fato que nem eu sei, minhas cores são cores básicas e claras.

Ela tinha um sorriso tosco, e as sobrancelhas tortas, como aquele símbolo da Nike. Ela tinha as pontas do cabelo mais ressecadas que o próprio deserto, mas não me deixei levar no sonho, apenas levantei e lhe olhei e sair andando sem lhe dar atenção para seus questionamentos, e dizia: Nossa pra uma mulher de um traficante está bem feinha né, amada.

Eu teria razão ao questionar ele, mas seu pudesse eu mataria ele. Seguro a faca enorme na mão, a ponta afiada brilha deixando, mas atraente. Levanto meu olhar encarando os olhos verdes assustados, seus olhos calculam meus passos lentamente até ele, ele cruza os braços me encarando sério, Respiro fundo.

–– Quem era? Aquela loira, falsificada, com aquelas unhas da Cardi B da shopee – Minha voz baixa, enquanto franzia a sobrancelha. Ele me olha e desvia pra a faca, na minha mão. Seus olhos pedia socorro, ele da um sorriso nervoso.

Gaspar: De quem que tu falando porra, tô entendendo nada – Dou uma risada escutando um barulho na cozinha, encaro seus olhos me aproximando.

–– Vocês nunca sabem, nunca entende. Mas eu vou perguntar apenas uma vez – respiro fundo, um dor de cabeça absurda – Quem era ela?

Gaspar: Ela quem Bellyana? – encaro seus olhos com raiva me aproximando com rapidez, ele segura meu braço apertando fazendo eu solta a faca.

–– Não se faça de maluco, eu vi ela no sonho voces estavam se beijando – Bato no ombro dele olhando ele da risada, me estresso dando um tapa na cabeça dele.

Gaspar: Beijando o que cara. Caralho, tá agressiva porra – Passo a mão no rosto impaciente, eu vou mata ele.

–– Agressiva? Tá me chamando de que? – Franzi a sobrancelha.

Gaspar: Sei lá tu, mó doidona da cabeça – Minha barriga doe de fome, molho os lábios balançando a perna.

–– Você e ridículo. Eu sonhei que você me traia com uma loira da sobrancelha torta, Pierre tem vergonha na cara não, seu cretino – Bato a minha mão no braço dele, ele me olha dando risada.

Gaspar: Larga de ser maluca, Isabella – Paro olhando pra ele seria, abro a boca avançando em cima dele com a faca novamente na mão.

–– ISABELLA? QUEM É? – Ele da risada, eu vou corta ele todinho.

Gaspar: Que Isabella cara? Tá pirando porra, Eu falei Bellyana – Avanço no ombro dele, vendo o risco e gritar dando risada.

–– Tá brincando com a minha cara? Seu ridículo, babaca – Saio de cima dele vendo o risco e o sangue escorrendo pelo o ombro moreno.

Gaspar: Caralho Bellyana, tá doendo porra, vem cá ver – Olho ele de cima abaixo virando de costa.

–– Pede a Isabella pra cuidar pô, babaca do caralho. Tomara que morra sangrado – Entro no corredor, prendendo meu cabelo pra cima

Gaspar: Vai me deixa assim? Caramba amor tá doendo cara – Escuto a voz dele quando estou entrando no quarto.

–– Morre sozinho, pede a Isabella pra cuidar pra ti, ou a loira do sonho, ou melhor a duas – Levo a mão na maçaneta forçando pra baixo para poder abrir a porta do quarto.

Gaspar: Vou mermo, elas são mais carinhosa – Entro batendo a porta trancando a porta.

–– Otário – Molho os lábios, pego minha toalha, entrando no banheiro.

Minha barriga doe de fome, mas meu cabelo tudo pros alto e meu olho cheio de remela de quando acordar. Na verdade eu nem sei como cheguei em casa, uma coisa que jamais pode acontecer. Mas no ódio, bebi tudo que tinha direito no bar depois que eu sair do alemão.
Meu cabelo estava limpo, só embaraçado, porém eu me lembro de ter caído na Areia e meu cabelo naquela hora fedia, horrores de cachaça e maconha, me olho no espelho do banheiro, as olheiras, e a boca um pouco inchada. Respira fundo, sentindo um pouco mais de sono, do que o costume.

–– Meus Deus, que sono e esse – Bocejo me olhando nos espelho, tiro o short vendo que ainda estava menstruada. Pior sensação da vida, pepeca sagrando. E uma cólica, insuportável na barriga, massageo devagar tentando aliviar a dor insuficiente.

Eu acho interessante ver como um homem com ego, ferido, reagindo a menstruação como algo de outro mundo? Sinceramente, ser mulher não so carrega uma buceta, ser mulher” Intensa, delicada, guerreira… Ser mulher é pode ter uma experiência antes de nascer, antes de nos, temos as mães, avós, bisavós e a tataravó, que também sofreram no mundo. Ser mulher e passar altos e baixos, e continua sendo mulher, toda a nossa existência. Pensando nisso bem, nós mulheres sofremos mais que os homens, e menstruação e ter filhos. Ser mulher e mais que nos imaginamos....

–– Porra, eva tanta coisa tu comer, foi logo na fruta proibida? - Reclamo.

Tomei um banho gelado tirando aquele cheiro de vômito, eu levantei uma quarto vezes depois que o Pierre me deu banho, não e mais que a obrigação dele quando ele me pediu em namoro/casamento. Pego meu hidrante passando no corpo pós banho, penteio meu cabelo pra trás. Body splash giovanna baby classic, passando meu desodorante em seguida.

Respiro fundo decidindo ajeitar a cama, arrumo tudo direitinho deixando um cobertor e um travesseiro que é o meu, pego um short e uma blusinha curtinha, pego um pouco de protetor térmico, da Salon LINE, novo que eu comprei pelo site, Pierre usa um creme cacheado rosa, tão cheiroso as vezes eu uso e deixa as pontas do meu cabelo cacheada.

Gaspar: Oh, morena? – ignoro ligado a televisão – Oh, Bella, Amor? Colfoi, tio, tava brincando contigo pô.

–– Alá, virou palhaço foi? O que você quer Pierre? – Deito na cama, colocando Chicago MED.

Gaspar: Fiz o bagulho pra tu comer pô, vai querer?

–– Tu colocou veneno? Quero não, obrigada – Murmuro, colocando no episódio que eu ainda não assisti.

Gaspar: Coloquei mermo – Resmunga baixo.

–– Vai se ferra, Filha da puta, comédia do caralho – Murmuro baixo, enrolo meu cabelo molhado pensando em secar ou não. Tô tão lenta, que misericórdia.

Assisto uns episódios de Chicago MED, era umas quatro e pouca quando eu estava quase desmaiando de fome, levanto da cama andando devagar. Escuto no corredor o barulho de celular, ignoro indo direto pra cozinha. Pego o bote de morango, pego também refrigerante.

Tiro aqueles talinho do morango levando na boca depois de lavado, abrir a tampada da panela olho o peixe frito, arroz, feijão mó cheirinho gostoso. Namoro peixe com o olhar, pego um prato ainda comendo os morangos. Na verdade uma delícia de morango, coloco comida no meu prato jogando meu cabelo pra trás.

Gaspar: Mó gostosa em – Pego a faca apontando pra ele que me olha Franzindo a sobrancelha e um sorriso safado nos lábios.

–– Tira a mão de mim, eu hein me encosta não – Pego refrigerante abrindo colocando no copo, Seguro a faca olhando o Pierre nega com a cabeça rindo de lado. O boné preto, e os olhos verdes me encaram rindo, Aponto a faca vendo ele se aproxima me dando um selinho roupado, cretino pra caralho...

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