XV.

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Notas da autora: Esse capítulo é o que foi excluído, porém foi alterado. Explicações nas notas finais.

Nunca sou de fazer isso mas gostaria de pedir, se possível, que comentem, apenas para eu não perder um pouco do engajamento. Eu ficaria muito feliz.

Boa leitura para quem já leu e quem não havia lido ainda.

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Sana estava mais o que focada quando foi chamada por Momo assim que Dahyun saiu do quarto.

Após aquela conversa no banheiro, a coreana havia pedido um pouco de espaço para respirar. Deixou seu próprio quarto com Hirai dentro, presa dentro de tantos pensamentos que já estava se tornando algo extremamente doloroso.

Então, sem muito o que fazer e com o remorso em si lhe espancando as paredes do estômago, a japonesa tomou um pequeno gole da bebida chamada "senso" e chamou Sana no quarto ao lado.

Agora, com as duas sentadas ali, Momo procurou dentro de si a forma mais correta de dizer aquilo. Não era a melhor pessoa para lidar com sentimentos e aquilo só piorava quando se tratava de substâncias alucinógenas.

- Só esse olhar perdido me diz que ela usou de novo. - A ruiva murmurou, desanimada.

- Dei um mole do caralho, não percebi. - Com as mãos um pouco trêmulas, Momo escondeu o próprio rosto.

- Sabe, você não tem culpa. Dahyun é uma adulta funcional. - Sana tracejou o material de sua calça com o dedo, tentando acalmar seu coração partido dentro do peito. - Nós já sabíamos que alguma hora aconteceria, mas pelo menos dessa vez ela está... minimamente mais controlada.

- O quê?

A Minatozaki revirou os olhos, impaciente. Estava tão óbvio o penhasco que Dahyun possuía por Momo que ela até sentiu o corpo tremer por ver que a outra japonesa aparentemente não havia percebido isso.

Querendo colocar a boca no trombone ela se controlou, colocando em primeiro lugar a sua sanidade: expor os sentimentos de Dahyun não seria nem de longe a melhor opção, muito pelo contrário. Provavelmente, do jeito que Hirai era, isso seria como uma faísca entrando em contato com a pólvora, causando uma grande explosão que resultaria em duas pessoas machucadas.

Ou quatro, já que por trás de Dahyun haviam também dois corações conectados ao dela.

- Nada. - Sorriu amarelo. - Aproveitaremos enquanto você está aqui, porque quando for embora, sobrará pra mim cuidar da peça.

- Por que Marília não mora aqui, pra ajudar você?

- Porque Nayeon é obcecada por ela, e da última vez que veio procurá-la, eu perdi quase três unhas batendo naquela cara de filha da puta.

Momo colocou a mão na boca, embasbacada. Uma fofoca quentíssima, com porradaria do jeito que Tzuyu amava. Ela prestou o máximo de atenção, memorizando até mesmo as expressões de ódio que Sana fazia.

- Se é tão obcecada por que a traiu?

- Nayeon é louca, atingir Dahyun da forma mais fácil é sinônimo de começar por mim e Marília. Como comigo ela não teve corda, ela pulou de alvo. Enfim, maluca. - Sana sorriu tristemente.

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