XXV.

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Notas da autora: lembrem-se que nessa fanfic a Momo tem mais de 1,70, quase do mesmo tamanho da tzu.

E TEM HOT. Leia se quiser.

BOA LEITURA




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Qualquer coisa que possa ocorrer mal, ocorrerá mal, no pior momento possível.

A famosa lei de Murphy foi a primeira coisa que passou pela cabeça de Momo quando ela escutou aquela maldita voz.

O tom irônico e propositalmente amaciado, as palavras saindo friamente manipuladas apenas para o fim de sua sanidade.

Não precisou nem se virar para saber que aquele perfume irritantemente caro pertencia à Im Nayeon.

- Só pode ser brincadeira...

- Realmente só pode ser. - Momo virou-se, fitando o rosto irônico da coreana. Mesmo com o visual diferente, aquele maldito sorriso presunçoso estava ali. - Imagina vir atrás da minha querida irmã após quebrar seu coração sem nem pensar antes.

- Querida irmã? Você é cínica, Nayeon. Muito cínica.

Mina observava tudo com um rosto tão aterrorizado quanto o do padeiro. Eles se entreolharam milhares de vezes, impedidos de se expressar pela barreira linguística.

- Eu vou fazer um favor para você, sua pobre fodida. - Os dedos longos de Nayeon encostaram no peito de Momo, suas respirações já alteradas pela raiva crescente. - Como sei que não tem onde cair morta, pagarei as três passagens. Quero você e suas duas irmãs fodidas o mais longe daqui.

- Você pode pagar o que quiser, eu não vou sair do lado da sua irmã. Quem deveria sair daqui é você, ou acha que vou acreditar nesse papinho de quem se importa? - Momo se aproximou, fazendo Nayeon recuar um passo. A diferença de altura se fez presente e a Im tremeu por dentro por alguns segundos. - Você veio aqui atrás da Marília!

Mina arregalou os olhos, chocada com a informação. Tampou a boca, encostando-se na estufa enquanto aceitava um pedaço de pão que o senhor de idade lhe ofereceu.

- Isso não é da sua conta. - Agora o tom já não era persuasivo e sim enraivecido. O volume da voz chamava atenção de quem passava pela rua, mesmo que fossem poucas pessoas. - Vá embora, Hirai. Ninguém te quer aqui, você faz mal pra ela.

- Se formos colocar na balança de quem faz mais mal, a única que se salvaria seria a Marília. - Momo sorriu irônica, sentindo sua fala machucar a si mesma. - Por que não enfia essas passagens no teu cu pre... O quê?

Então ela parou, prestando atenção em detalhes que não havia observado ainda. Observou nas mãos trêmulas de Nayeon a ausência daquele trambolho que ela chamava de aliança e sua cabeça conectou tudo instantaneamente.

- Derreteu a aliança e fez um portão? - A japonesa parecia ter ganho seu dia, rindo ironicamente. - Você terminou com a Jeongyeon, por isso você veio!

- Tá bom já, vocês estão chamando a atenção da rua toda.- As duas pularam de susto pela voz que ninguém queria ouvir naquele momento. - Eu resolvo.

- Dahyun... - Em um impulso levado pela emoção, Momo chegou a segurar delicadamente os ombros da Kim, que a olhou com um olhar frágil até demais.

- Momo, eu resolvo. - A mulher ficou na ponta dos pés, beijando seus lábios por alguns segundos, apenas o suficiente para Momo sentir toda a raiva esvair pelo seu corpo enquanto subia as mãos até o maxilar da mulher. Mina quis morrer enquanto via a cena.

Não era possível saber quem era o mais assustado ali. Nayeon possuía um olhar aterrorizado, o padeiro ficou extremamente sem jeito e Mina queria repetir aquilo com Sana.

Hot Mess • DahmoOnde histórias criam vida. Descubra agora