XXVIII.

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1. Esse capítulo possui cenas que podem ser consideradas como gatilho. Por favor, não leia se for sensível à assédio/ABUSO sexual.

2. Todas as cenas aqui são pensadas e estão devidamente ligadas com o desenvolvimento da fanfic. NADA É ATOA e não será romantizado. Não sabe interpretar não me encha a porra do saco.

BOA LEITURA

#CreepersDaMina

Após a cantada de pneu que Dahyun deixou para trás, Chaeyoung observou meio sem jeito as mulheres que se olhavam como se estivessem completamente deslocadas dentro daquela casa.

Todas sentadas na sala com expressões de quem não sabiam bem o que fazer; Sana observava o chão, Momo observava Tzuyu que observava Mina e nesse looping estranho a coreana mais nova começou a se sentir desconfortável ali.

Certo, Marília e Dahyun estavam longe, mas elas não eram seres humanos desfuncionais!

- Ok... - Chaeyoung quebrou o silêncio. - E aí, quem manda?

- Quem manda é a Momo. - Tzuyu apontou para a irmã.

- Eu o cacete! Quem manda é a Sana, mais velha é ela aqui. - Momo se defendeu.

- Eu definitivamente não quero regar a roseira da Marília, porque eu vou matar e ela vai me matar depois. E eu também não sei cozinhar! - A voz esganiçada da japonesa cada vez ficava mais aguda, à medida que seu tom ia aumentando pelo desespero. - Eu acho melhor a gente jogar no jokenpô.

Se organizaram em uma roda, cada uma respirando fundo na medida que proferiram as palavras mágicas.

Jo-ken-pô!

Como em um filme dramático, suspiros aliviados foram escutados ao mesmo tempo, até a pobre alma de má sorte cair na real que havia perdido no joguinho.

- Como eu vou cuidar da casa se eu tenho quinze anos?! - Chaeyoung Choramingou, batendo os pés no chão em birra.

- Se vira. - Tzuyu se sentou, se espreguiçando enquanto alongava aquelas pernas enormes no sofá.

Isso irritou demais a loirinha, que cerrou os punhos. Por sorte seu raciocínio de milhões foi mais rápido, na medida em que ela abriu um sorriso maldoso.

- Momo cuida da comida, Sana varre, eu limpo os quartos, Mina escolhe o feijão e... - Virando-se lentamente para Tzuyu, Chaeyoung sorriu. - Tzuyu molha a roseira da Marília.

Todas prontamente se posicionaram. Momo sentou ao lado de Mina, ajudando-a durante pouco tempo apenas a saber quais grãos seriam os bons para serem consumidos.

Já Sana realmente teve algum problema bem sério ao segurar a vassoura. A ruiva ficou alguns segundos parada, com a vassoura na mão, enquanto decidia como diabos iria varrer.

Rica e acostumada a ter tudo nas mãos, ela começou de uma forma muito desengonçada a realizar a atividade, fazendo Tzuyu se contorcer em agonia quando a taiwanesa passou ao seu lado.

- Puta que pariu, hein?! - A mais alta pegou a vassoura da mão da japonesa, que a olhou indignada. - Ó. - Com a destreza que só um pobre possui, Tzuyu começou a varrer rapidamente, parecia ter raiva do chão. Quando acabou a demonstração, entregou de novo a vassoura na mão de Sana. - Vai, varre.

Não foi muito fácil para a taiwanesa observar aquela cena horrorosa. Na sua cabeça não entendia o porquê de Sana não saber administrar nem a porra de uma vassoura, mas estava tudo bem.

Ela resolveria isso rapidinho.

- Momo, vem ver o serviço porco que a sua futura cunhada tá fazendo! - A menina berrou, assustando a ruiva e a japonesa ao mesmo tempo. - Eu não deixaria namorar não, hein...

Hot Mess • DahmoOnde histórias criam vida. Descubra agora